Bom dia! Hoje é segunda-feira, 13 de março
Cenários
Após um fim de semana de negociações frenéticas, a notícia de que o governo dos Estados Unidos vai socorrer os depositantes do Silicon Valley Bank (SVB). Pelas regras americanas, depósitos de até US$ 250 mil (R$ 1,3 milhão) estão protegidos pelo FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation), agência federal americana semelhante à instituição privada brasileira FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
Cerca de 90% dos depósitos do SVB são superiores a esse valor e não estão cobertos por esse programa. No entanto, diversas autarquias federais e o Fed (Federal Reserve) vão usar recursos públicos para salvar os depositantes, impedindo o colapso do sistema de financiamento ao capital de risco. Além disso, o Fed estruturou, no fim de semana, uma linha de crédito para apoiar bancos que estão com problemas.
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Perspectivas
O dia será turbulento. A notícia do socorro aos depositantes fez com que as ações subissem nos pregões asiáticos, cujos negócios já se encerraram. No entanto, o temor de contágio para outras instituições financeiras está fazendo as ações caírem bastante na Europa, em especial os papéis do setor financeiro.
Para além dos problemas de solvência, o mercado vai se agitar com a perspectiva de que as notícias alterem a trajetória esperada para as taxas de juros americanas. Um relatório do respeitado banco de investimentos americano Goldman Sachs já levanta a hipótese de uma suspensão na trajetória de endurecimento da política monetária.
A próxima reunião do Fomc (Federal Open Market Committee), o Copom americano, está marcada para os dias 21 e 22 de março. Até a semana passada, a expectativa era de uma alta de 0,5 ponto percentual, elevando as taxas americanas para 5,25% a 5,50% ao ano. Agora, com o temor de uma quebra no sistema financeiro, já há especulações de que a trajetória de alta dos juros seja interrompida.
Indicadores
– Brasil
Relatório Focus
– Estados Unidos
Sem indicadores relevantes