Nesta sexta-feira (2), o Ibovespa subiu 1,83% a 112.558,15 pontos, totalizando um volume de R$ 26,2 bilhões. Na semana, houve uma alta de 1,52%. O mercado acompanhou o otimismo das bolsas no exterior, com os dados dos Estados Unidos demonstrando um modesto crescimento salarial, o que aumentou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, pule um aumento na taxa de juros este mês.
O relatório de emprego do Departamento do Trabalho mostrou que a taxa de desemprego ficou em 3,7% em maio, contra uma previsão de 3,5%, enquanto o salário médio por hora avançou 0,3%, abaixo dos 0,4% de abril, destacando um arrefecimento na inflação salarial. Os dados trouxeram alívio para os investidores que agora esperam que o Fed pule um aumento da taxa de juros pela primeira vez desde o início de sua política agressiva de aperto há mais de um ano.
Além disso, o senado norte-americano também aprovou na madrugada da quinta-feira (1) o projeto de lei que eleva o teto da dívida de US$ 31,4 trilhões do governo, evitando o que teria sido o primeiro calote da história, colaborando com o clima positivo nos mercados globais.
Destaques do dia
Liderando as altas, Cosan (CSAN3) e Assai (ASAI3) subiram, respectivamente, 7,90% a R$ 16,53 e 4,81% a R$ 11,54. Entre os destaques, Vale (VALE3) subiu 4,27% em meio a uma nova alta dos futuros do minério de ferro na China, com o contrato mais negociado em Dalian encerrando as negociações com alta de 2,9%.
Na ponta negativa, os papéis das varejistas Via (VIIA3) e da Magazine Luiza (MGLU3) caíram 9,96% a R$ 2,26 e 4,68% a R$ 3,87. Segundo Rodrigo Azevedo, da GT Capital: “Via e Magalu tiveram um dia muito negativo com os investidores reagindo à divulgação de um relatório do JP Morgan, em que o banco reforça uma perspectiva negativa e desafiadora para as duas empresas e o setor de varejo de bens duráveis de alto valor como um todo no país”.
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No exterior
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street tiveram uma forte alta, com Dow Jones subindo 2,12%, S&P 500 avançando 1,45% e Nasdaq ganhando 1,07%. Os mercados receberam os dados de moderação no crescimento salarial nos EUA em maio, aumentando as apostas de que o Fed deixará os juros inalterados neste mês, enquanto investidores comemoravam a aprovação no Congresso de um acordo para suspender o teto da dívida.
Na Europa, os mercados acionários registraram seu melhor desempenho diário devido ao otimismo em relação à desaceleração da inflação na zona do euro, após os últimos dados divulgados na quinta-feira (1), aumentarem ainda mais as expectativas de um abrandamento no aperto da política monetária do Banco Central Europeu.
Na Ásia, as ações de Hong Kong terminaram a semana com o melhor desempenho diário em três meses, juntando-se a um rali asiático impulsionado pela aprovação no Senado dos Estados Unidos de uma legislação que evitará o calote da dívida, aumentando a expectativa de que o Federal Reserve possa interromper o aumento da taxa de juros.
(Com Reuters)
Veja as ações mais recomendadas para junho, segundo levantamento da Forbes
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REUTERS/Washington Alves 1º – Vale (VALE3)
A Vale é a maior empresa do segmento de mineração brasileiro. A empresa atua de forma diversificada, estando presente no setor de mineração, logística, siderurgia e energia. A companhia teve sete recomendações
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Ines Heinkel / EyeEm/Getty Images 2º – Prio
A Prio é uma empresa independente especializada na produção de petróleo e gás. A companhia teve cinco recomendações.
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Divulgação 2º – Copel
A Copel é uma Companhia Paranaense de Energia que foi criada em 26 de outubro de 1954, com controle acionário do Estado do Paraná. A empresa teve cinco indicações.
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Divulgação 4° – Arezzo (ARZZ3)
A Arezzo é a maior marca de varejo de calçados femininos fashion da América Latina e conta com 450 lojas em sua rede de franquias, estando presente em 180 municípios de todos os estados brasileiros. A empresa teve quatro recomendações.
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Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil 4° – Banco do Brasil (BBAS3)
O Banco do Brasil é constituído na forma de sociedade de economia mista, com participação do Governo Federal em 50% das ações. A instituição financeira teve quatro recomendações
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Aluísio Alves/REUTERS 4º – Totvs (TOTS3)
A Totvs é líder em sistemas e plataformas para empresas no Brasil e oferece tecnologia para digitalização dos negócios. A empresa também teve quatro recomendações.
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Getty Images 7º – Bradesco (BBDC4)
O Bradesco é um dos maiores grupos financeiros do Brasil, atua no mercado desde 1943. A instituição financeira teve três indicações.
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Divulgação/Iguatemi 7º – Iguatemi (IGTI3)
A Iguatemi é administradora de shopping centers regionais, outlets e complexos imobiliários de uso misto com torres comerciais. A companhia teve três recomendações.
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SOPA Images/Getty Images 7º – Itaú Unibanco – (ITUB4)
O Itaú é o maior banco privado do Brasil e da América Latina. A instituição financeira teve três indicações.
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Divulgação/Simpar 7º – Simpar
A Simpar é uma holding brasileira que atua nos setores de logística, mobilidade, saneamento e concessões. A empresa teve três recomendações.
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Getty Images 7º – Suzano
A Suzano é uma empresa do setor de celulose e papel, líder mundial na produção de celulose branqueada de eucalipto. A companhia teve três indicações
1º – Vale (VALE3)
A Vale é a maior empresa do segmento de mineração brasileiro. A empresa atua de forma diversificada, estando presente no setor de mineração, logística, siderurgia e energia. A companhia teve sete recomendações