Nesta terça-feira (10), o Ibovespa subiu 1,42% e fechou a 116.787,28 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 17,54 bilhões. O mercado acompanhou o otimismo das bolsas do exterior, beneficiadas pela queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano, e com os investidores enxergando em declarações de autoridades do Federal Reserve a possibilidade de que o ciclo de alta de juros nos Estados Unidos esteja próximo do fim.
Destaques do dia
Liderando as altas, as ações da CVC (CVCB3) saltaram 16,28% a R$ 3,11. As ações da companhia foram impulsionadas pela queda do dólar, que não apenas incentiva a demanda por viagens, mas também reduz os custos da empresa. Além disso, o mercado se prepara para os últimos meses do ano, que tendem a ser mais favoráveis para o setor de turismo. Nesta terça-feira (10), o dólar recuou 1,44%, a R$ 5,05.
Na ponta negativa, as ações da Alpargatas (ALPA4) caíram 4,34% a R$ 7,49. Os analistas do Citi reiteraram recomendação “neutra” para as ações da Alpargatas e cortaram o preço-alvo da ação de R$ 10 para 8,70, conforme relatório a clientes, no qual estimam que o balanço do terceiro trimestre ainda mostrará um período difícil para a dona da Havaianas.
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No Exterior
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street subiram, impulsionados pelo recuo dos rendimentos dos Treasuries após comentários mais brandos de autoridades do Federal Reserve, banco central norte-americano, embora prevaleça a cautela em meio à escalada das tensões no Oriente Médio.
O rendimento do Treasury de 10 anos saiu de seu pico de 16 anos nesta terça-feira (10), com a retomada das negociações no mercado de títulos dos EUA após o feriado do Dia de Colombo. Autoridades do Fed indicaram que o aumento dos rendimentos dos títulos de longo prazo poderia desviar o banco central de aumentar ainda mais sua taxa de juros.
Na Europa, os índices acionários se recuperaram acentuadamente, uma vez que comentários mais brandos de autoridades do Fed e do Banco Central Europeu (BCE) impulsionaram os mercados, um dia depois que o conflito no Oriente Médio provocou uma corrida para ativos seguros. Os títulos de longo prazo da zona do euro e os Treasuries se recuperaram com as mensagens mais suaves contra a inflação das autoridades do Fed e do BCE.
(Com Reuters)
Confira quais são os cinco índices globais com melhor desempenho em 2023
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REUTERS/Jeenah Moon 1. Nasdaq Composite
Valorização em 2023: 29,8%
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Getty Images 2. Nikkei 225
Valorização em 2023: 21,1%
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Getty Images 3. Global BDRX
Valorização em 2023: 15,7%
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REUTERS/Andrew Kelly 4. S&P 500
Valorização em 2023: 14,7%
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Reuters/Timm Reichert 5. DAX
Valorização em 2023: 12,2%
1. Nasdaq Composite
Valorização em 2023: 29,8%