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Cenários
Chegou, finalmente, o último dia da reunião de maio do Comitê de Política Monetária (Copom). A se confirmarem as projeções da vasta maioria dos profissionais de mercado, o Comitê deverá confirmar a adoção de uma abordagem mais austera na política monetária. As declarações mais recentes de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC) e as próprias expectativas do mercado reunidas semanalmente no Relatório Focus mostram a expectativa de uma desaceleração no corte dos juros.
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Em vez da redução de 0,50 ponto percentual na Selic, que vinha sendo esperada e até sancionada no “forward guidance” da Ata da reunião do Copom em março, a projeção é de um corte de 0,25 ponto percentual. Mais importante do que isso, porém, será a eventual sinalização do comportamento futuro dos juros – ou a ausência dessa sinalização.
Perspectivas
Confirmada a desaceleração do corte, os investidores deverão refazer as contas para a segunda metade de 2024. Apesar da provável manutenção de juros mais elevados por mais tempo, as perspectivas para a economia são positivas. Segundo Campos Neto, um dos riscos para a inflação é o mercado de trabalho aquecido no Brasil, que pode começar a pressionar os salários para cima. Uma demanda forte por emprego beneficia o consumo, garantindo um nível de atividade robusto.
Não por acaso, as próprias projeções do Focus vêm indicando um crescimento ao redor de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.
Indicadores
Brasil
IGP-DI (Abr)
Esperado: ND
Anterior: – 0,30%
Vendas no varejo anual (Mar)
Esperado: + 5,2%
Anterior: + 8,2%
Balança comercial (Abr)
Esperado: ND
Anterior: + US$ 7,48 bilhões
Estados Unidos
Sem indicadores relevantes