Mais de três quartos dos CEOs no Reino Unido estão considerando tirar as sedes de suas empresas do país após a votação da saída da União Europeia, chamado “Brexit”, em junho. De acordo com a mais nova pesquisa da consultoria global KPMG, 76% dos chefes-executivos pensam na proposta.
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“Seria uma supresa e quase uma negligência se os CEOs não estivessem fazendo planos consideráveis ou avaliando opções, afirma Simon Collins, presidente da KPMG no Reino Unido. “Mudar a sede internacionalmente é radical e chama a atenção, mas mudar as operações aos poucos é mais viável e não faz tanto barulho.””
O governo britânico ainda não divulgou o detalhado plano de como irá se suceder a retirada do país da UE, seu maior parceiro comercial. Os termos da separação pode ter grandes efeitos nos negócios, desde a parte dos investimentos à área de empregos.
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“Os políticos deveriam estar realmente preocupados na evasão de negócios britânicos e deveriam conversar com as empresas o quanto antes para mostrar a segurança que será oferecida”, sugere Simon.