O dólar operava em queda ante o real nesta terça-feira (31/01), já no nível de R$ 3,10, influenciado pelo ingresso de recursos, pela expectativa de mais fluxo e pela formação da taxa Ptax de final de mês.
O recuo da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior também favorecia o comportamento do dólar internamente.
Às 10h32, o dólar recuava 0,75%, cotado a R$ 3,1041 na venda, depois de ter caído 1,66% nos dois pregões anteriores.
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Na mínima, a moeda chegou a R$ 3,1029 e, na máxima, a R$ 3,1295. O dólar futuro tinha queda de cerca de 0,60%.
“O dólar está vivendo um movimento exuberante, com expectativa de captações lá fora, atratividade do juro doméstico, melhora da economia após o corte da taxa Selic, bem como a previsão de que as reformas serão aprovadas”, resumiu o diretor de operações da Mirae Asset, Pablo Spyer.
Esses fatores superaram o anúncio do Banco Central de que vai rolar apenas parcialmente os contratos de fevereiro referente a leilão de linha – venda com compromisso de recompra -, o que poderia trazer pressão altista à moeda.
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Isso porque a autoridade vai deixar de rolar US$ 800 milhões, uma vez que o leilão abrange apenas US$ 1 bilhão do total de US$ 1,8 bilhão que vencem em fevereiro.
Esses US$ 800 milhões que não serão rolados podem gerar uma pressão compradora de moeda. Entretanto, os investidores que detêm esses contratos não necessariamente precisam adquirir a moeda, podendo apenas deixar vencer o contrato, o que ajudaria na queda do dólar frente ao real.
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No exterior, o dólar caía ante uma cesta de moedas e também outras divisas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno.
Os investidores seguem atentos às medidas do presidente norte-americano, Donald Trump, e seus efeitos no mercado.
Por Claudia Violante