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Início / Colunas / A busca pela selfie perfeita está destruindo a natureza?

A busca pela selfie perfeita está destruindo a natureza?

Falta de cuidado dos influenciadores para chegar a locais inusitados já começa a causar danos reais

Kalev Leetaru
09/07/2019 Atualizado há 6 anos

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Getty Images
Getty Images

Falta de cuidado dos influenciadores para chegar a locais inusitados já começa a causar danos reais

Resumo:

  • Diferentemente dos fotógrafos profissionais, influenciadores e aspirantes não se preocupam com possíveis danos ao ambiente em sua busca por imagens perfeitas
  • Redes sociais, como o Instagram, poderiam usar tecnologia de geolocalização para bloquear a publicação de fotos tiradas em locais indevidos.

Há cada vez mais evidências dos danos que a era da mídia social causa à natureza – de pilhas de lixo e dejetos humanos em pontos pitorescos a turistas que tiram fotos de flores silvestres e pisam em lugares conservados em busca da selfie perfeita. Enquanto turistas e fotógrafos buscam o cenário perfeito para suas férias ou imagens naturalistas, a globalização da mídia social e a profissionalização da fotografia amadora levaram a um cenário caótico, que influenciadores e aspirantes a influenciadores tratam a natureza como objeto a ser explorado na busca de fama e fortuna, em vez de uma fuga do mundo digital para ser desfrutada. Será que existe alguma esperança de reverter essa tendência?

LEIA MAIS: A melhor hora para postar no Instagram 

Há algum tempo, turistas em férias queriam tirar uma foto impecável, revelar algumas cópias para enviar para a família e usar o resto para encher uma caixa de sapatos que seria guardada embaixo da cama. Uma boa fotografia era um “bônus” de uma viagem, um subproduto de uma excursão ao ar livre, não uma caçada.

Na verdade, foi apenas na última metade do século passado que a fotografia pessoal se popularizou, com a ampla acessibilidade a câmeras de preços razoáveis ​​e lojas de revelação rápida, de apenas um dia. A dificuldade de ver as fotos instantaneamente e o alto custo por elas, na época do filme, implicava em uma maior seleção para registrar os momentos.

Mais importante ainda, a ausência de uma audiência global ou monetização significavam que havia pouco incentivo para uma pessoa comum a se aventurar na natureza só para fazer a foto perfeita.

Ao mesmo tempo, os fotógrafos profissionais de natureza tinham, normalmente, experiência suficiente para entender que tipos de comportamentos seriam prejudiciais à paisagem. Assim, tinham padrões éticos profissionais em relação à captura de suas imagens. Embora sempre houvesse exceções, o típico fotógrafo da natureza estava relutante em destruir uma maravilha natural só para obter uma ótima foto, já que eles sabiam que os possíveis compradores provavelmente rejeitariam as imagens por motivos éticos.

A globalização da era digital significa que qualquer pessoa em qualquer lugar pode obter fama instantânea com o post certo, ganhando receita de publicidade e patrocinadores de influência. Cada foto postada é uma chance de sair do anonimato para a fama on-line, enquanto os influenciadores fazem isso para manter a base de fãs e o status.

Rapidamente, a natureza se torna apenas um consumível e um pano de fundo descartável.

Pior, a saturação criada pelos aspirantes a influenciadores que usam pontos turísticos para imitar selfies perfeitas faz com que vários desses locais se tornem ultrapassados muito rápido. Com isso, eles buscam pontos inusitados para se destacarem, geralmente em áreas mais vulneráveis ​​da natureza. Hoje, eles se dispõe até mesmo a danificar recursos naturais insubstituíveis simplesmente para alcançar a foto perfeita que ninguém mais tirou.

Existe alguma esperança de mudar essa tendência?

Uma possibilidade pode ser criar cercas geográficas virtuais em torno de áreas sensíveis de espaços naturais, aplicadas pelas principais plataformas de mídia social. Qualquer imagem com coordenadas de GPS sugerindo que foi tirada dentro de uma área restrita seria bloqueada do upload.

Infelizmente, o bloqueio seria rapidamente superado pelos usuários que simplesmente tirariam as coordenadas de GPS de suas imagens.

Uma solução mais potente poderia ser o uso de geocodificação visual, que usa algoritmos de aprendizado profundos para identificar a localização do lugar em que a foto foi tirada. Por mais que as plataformas de mídia social dependam cada vez mais de algoritmos de inteligência artificial para impor suas regras de moderação de conteúdo, elas podem criar novas regras que proíbam o upload de imagens tiradas em áreas restritas de parques.

Se aquela imagem perfeita do Instagram fosse banida de todas as principais plataformas de mídia social, não seria mais um ingresso para a fama viral. Os usuários provavelmente parariam de tirar fotos que não poderiam compartilhar com o mundo todo.

VEJA TAMBÉM: O Facebook está se tornando reduto dos mais velhos?

Na verdade, e se as principais plataformas adicionassem regras de conteúdo aceitáveis ​​que proibissem fotos de natureza tiradas de forma prejudicial aos espaços naturais, desde aventuras em áreas restritas até espalhar um cobertor em um campo de flores silvestres, esmagando todas? Com essas regras em vigor, qualquer usuário poderia sinalizar imagens prejudiciais ao ambiente e excluí-las.

Se os influenciadores não pudessem mais compartilhar essas imagens, eles simplesmente parariam de tirá-las.

Em resumo, a revolução social transformou uma geração de potenciais influenciadores em exploradores comerciais altamente destrutivos da natureza. E se as plataformas sociais avançassem para proibir imagens prejudiciais ao meio ambiente e aplicassem suas regras por meio de algoritmos de aprendizagem visual de geocodificação?

No final, em nosso mundo compartilhado, se os influenciadores não pudessem mais postar fotos tiradas de uma maneira prejudicial a natureza, eles parariam com isso e concentrariam seus esforços em posts ambientalmente mais saudáveis que também gerassem receita.

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