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Início / Negócios / EXCLUSIVO: Charles Feeney, fundador do Duty Free, doa toda a sua fortuna

EXCLUSIVO: Charles Feeney, fundador do Duty Free, doa toda a sua fortuna

Ex-bilionário destinou R$ 8 bilhões, em vida, a projetos filantrópicos

Steven Bertoni
16/09/2020 Atualizado há 5 anos

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David Cantwell
David Cantwell

Ex-bilionário destinou US$ 8 bilhões, em vida, a projetos filantrópicos

Charles “Chuck” Feeney, de 89 anos, é o fundador, ao lado de Robert Miller, do Duty Free Shoppers, iniciativa de 1960 que deu ao empreendedor bilhões de dólares enquanto vivia de forma simples, como um monge. Como filantropo, ele foi o pioneiro da ação “Giving While Living”: gastar a maior parte de sua fortuna em grandes apostas de caridade em vez de financiar uma fundação após a morte. A filosofia é: já que você não vai poder levar nada mesmo, por que não abrir mão de tudo, controlar para onde está indo e conferir os resultados com seus próprios olhos?

“Nós aprendemos muito. Faríamos algumas coisas de maneira diferente hoje, mas estou muito satisfeito. Sinto-me muito bem por ter, sob o meu comando, concluído essa iniciativa”, disse Feeney à Forbes. “Sou muito grato a todos que se juntaram a nós nesta jornada. E àqueles que estão se perguntando sobre o Giving While Living: experimente, você vai gostar.”

Leia mais: Ministério da Economia mantém visão de queda de 4,7% para o PIB em 2020

Nas últimas quatro décadas, Feeney doou mais de US$ 8 bilhões para instituições de caridade, universidades e fundações em todo o mundo por meio de sua fundação, a Atlantic Philanthropies. Quando o conheci em 2012, ele estimou que havia reservado cerca de US$ 2 milhões para a aposentadoria dele e de sua esposa. Em outras palavras, ele doou 375.000% mais dinheiro do que seu patrimônio líquido atual. E fez isso anonimamente. Enquanto muitos filantropos ricos usam um exército de publicitários para alardear suas doações, Feeney se esforçou ao máximo para manter suas ações em segredo. Por causa de sua campanha secreta de filantropia mundial, a Forbes o chamou de James Bond da Filantropia.

Feeney não possui nada dos hábitos tradicionais dos bilionários. O homem que acumulou uma fortuna vendendo artigos de luxo para turistas e, mais tarde, lançou a gigante de private equity General Atlantic mora em um apartamento em São Francisco que tem a austeridade de um dormitório de um universitário. Quando o visitei há alguns anos, seu imóvel tinha fotos de amigos e familiares penduradas nas paredes sobre uma mesa de madeira simples. Sobre ela, estava também uma pequena placa de acrílico onde se lê “Parabéns a Chuck Feeney por US$ 8 bilhões de doações filantrópicas”.

Isso resume Feeney: perfil discreto, impacto extraordinário. Como não é mais um segredo, sua extrema caridade e seus subsídios para grandes apostas conquistaram os empresários e filantropos mais influentes. Sua generosidade absoluta e investimentos corajosos influenciaram Bill Gates e Warren Buffett quando estes lançaram o Giving Pledge em 2010: uma campanha agressiva para convencer os mais ricos do mundo a doarem pelo menos metade de suas fortunas antes de morrer. “Chuck foi a inspiração para o Giving Pledge”, diz Warren Buffett. “Ele é um modelo para todos nós. Vou levar 12 anos após minha morte para fazer o que ele está fazendo em vida.”

Feeney deu muito dinheiro para a resolução de grandes problemas: seja trazendo paz para a Irlanda do Norte, modernizando o sistema de saúde do Vietnã ou gastando US$ 350 milhões para transformar a ilha Roosevelt de Nova York, há muito negligenciada, em um centro de tecnologia. Ele não esperou para conceder doações após a morte ou criar um fundo com seu nome que anualmente contribui pouco para um problema gigantesco. Ele buscou causas nas quais pudesse ter um impacto dramático – e apostou tudo nelas.

Em 2019, trabalhei com a Atlantic Philanthropies em um relatório intitulado “Zero Is the Hero”, que resumiu as décadas de doações de risco de Feeney. Embora contenha centenas de números, estatísticas e dados, Feeney resumiu sua missão em algumas frases. “Não vejo razão para adiar a doação quando tanto bem pode ser alcançado apoiando causas que valem a pena. Além disso, é muito mais divertido dar enquanto você vive do que dar depois de morto.”

Em 14 de setembro de 2020, Feeney completou sua missão de quatro décadas e assinou os documentos para fechar a Atlantic Philanthropies. A cerimônia, que aconteceu via Zoom com o conselho da entidade, incluiu mensagens de vídeo de Bill Gates e do ex-governador da Califórnia, Jerry Brown. A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, enviou uma carta oficial do Congresso dos EUA agradecendo a Feeney por seu trabalho.

No auge, a Atlantic Philanthropies tinha mais de 300 funcionários e dez escritórios globais em sete localidades do mundo. A data específica de fechamento foi definida anos atrás como parte de seu plano de longo prazo para fazer doações de alto risco e impacto, estabelecendo um prazo rígido para doar todo o seu dinheiro e fechar a empresa. A data de expiração de 2020 acrescentou urgência e disciplina à iniciativa. Deu à Atlantic Philanthropies tempo para documentar sua história, refletir sobre vitórias e derrotas e criar uma estratégia a ser seguida por outras instituições. Como Feeney me disse em 2019: “Nossa doação é baseada nas oportunidades, não em um plano para permanecer no negócio por muito tempo.”

Leia também: Bolsonaro afirma que Renda Brasil não será mais criado

Embora a vida como filantropo esteja encerrada, a influência de Feeney reverbera em todo o mundo graças à grandes apostas em saúde, ciência, educação e ação social. Para onde foram os US$ 8 bilhões? Ele doou US$ 3,7 bilhões para a educação, incluindo quase US$ 1 bilhão para sua alma mater Cornell. Mais de US$ 870 milhões foram para direitos humanos e mudança social, US$ 62 milhões para abolir a pena de morte nos EUA e US$ 76 milhões para campanhas populares de apoio à aprovação do Obamacare. Feeney também doou mais de US$ 700 milhões à saúde, sendo US$ 270 milhões para melhorar a situação do serviço público no Vietnã e US$ 176 milhões para o Global Brain Health Institute, da Universidade da Califórnia, em São Francisco.

Uma das últimas ações de Feeney – US$ 350 milhões para a Cornell construir um campus de tecnologia na Ilha Roosevelt, em Nova York – é um exemplo clássico de sua filosofia de doação. Embora notoriamente humilde em sua própria vida, Feeney estava pronto para gastar muito e arriscar quando o valor e o impacto potencial superassem o risco.

Veja, na galeria de fotos a seguir, o que os principais filantropos do mundo pensam sobre Charles “Chuck” Feeney:

  • Warren Buffett, presidente e CEO da Berkshire Hathaway, cofundador do The Giving Pledge

“Chuck tem sido um modelo para todos nós. Se você tem os heróis certos na vida, já andou 90% do caminho. Chuck Feeney é um bom herói para se ter.”
    Daniel Zuchnik/Getty Images

    Warren Buffett, presidente e CEO da Berkshire Hathaway, cofundador do The Giving Pledge

    “Chuck tem sido um modelo para todos nós. Se você tem os heróis certos na vida, já andou 90% do caminho. Chuck Feeney é um bom herói para se ter.”

  • Laurene Powel Jobs, fundadora e presidente da Emerson Collective

“Chuck Feeney é um verdadeiro pioneiro. Gastar seus recursos durante a vida inspirou uma geração de filantropos, inclusive eu mesma. E sua dedicação à doação anônima - e foco em resolver os problemas do momento - reflete a força de seu caráter e consciência social. Todos nós seguimos seus passos.”
    Stephen Lam/Getty Images

    Laurene Powel Jobs, fundadora e presidente da Emerson Collective

    “Chuck Feeney é um verdadeiro pioneiro. Gastar seus recursos durante a vida inspirou uma geração de filantropos, inclusive eu mesma. E sua dedicação à doação anônima – e foco em resolver os problemas do momento – reflete a força de seu caráter e consciência social. Todos nós seguimos seus passos.”

  • Bill Gates, cofundador da Microsoft, The Gates Foundation e The Giving Pledge

“Chuck criou um caminho para outros filantropos trilharem. Lembro-me de conhecê-lo antes de iniciar o Giving Pledge. Ele me disse que devemos encorajar as pessoas a não dar apenas 50%, mas o máximo possível durante suas vidas. Ninguém é melhor exemplo disso do que Chuck. Muitas pessoas falam comigo sobre como ele as inspirou. É realmente incrível.”
    Getty Images

    Bill Gates, cofundador da Microsoft, The Gates Foundation e The Giving Pledge

    “Chuck criou um caminho para outros filantropos trilharem. Lembro-me de conhecê-lo antes de iniciar o Giving Pledge. Ele me disse que devemos encorajar as pessoas a não dar apenas 50%, mas o máximo possível durante suas vidas. Ninguém é melhor exemplo disso do que Chuck. Muitas pessoas falam comigo sobre como ele as inspirou. É realmente incrível.”

  • Sandy Weill, financiador e ex-presidente da Weill Cornell Medicine

“Chuck levou a doação ao extremo mais do que ninguém. Ele nunca gastou o dinheiro consigo mesmo e doou praticamente tudo. Muitas pessoas agora estão entendendo a importância de doar e a importância de se envolver nas coisas para as quais você dá seu dinheiro.”
    Roy Rochlin/Getty Images

    Sandy Weill, financiador e ex-presidente da Weill Cornell Medicine

    “Chuck levou a doação ao extremo mais do que ninguém. Ele nunca gastou o dinheiro consigo mesmo e doou praticamente tudo. Muitas pessoas agora estão entendendo a importância de doar e a importância de se envolver nas coisas para as quais você dá seu dinheiro.”

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  • John Arnold, ex-gerente de fundos hedge e fundador da Arnold Ventures

“Chuck foi o pioneiro no modelo em que as doações acabam no final da vida - e não começam. Ele foi capaz de ser mais agressivo, de assumir riscos maiores e obter mais prazer em dar. Há um grande poder em doar enquanto se vive. Quanto maior a distância entre a pessoa que financiou a filantropia e o trabalho, maior o risco de se tornar burocrático e institucional, essa é a sentença de morte para a filantropia.”
    Victoria Engblom Photography

    John Arnold, ex-gerente de fundos hedge e fundador da Arnold Ventures

    “Chuck foi o pioneiro no modelo em que as doações acabam no final da vida – e não começam. Ele foi capaz de ser mais agressivo, de assumir riscos maiores e obter mais prazer em dar. Há um grande poder em doar enquanto se vive. Quanto maior a distância entre a pessoa que financiou a filantropia e o trabalho, maior o risco de se tornar burocrático e institucional, essa é a sentença de morte para a filantropia.”

    Daniel Zuchnik/Getty Images

    Warren Buffett, presidente e CEO da Berkshire Hathaway, cofundador do The Giving Pledge

    “Chuck tem sido um modelo para todos nós. Se você tem os heróis certos na vida, já andou 90% do caminho. Chuck Feeney é um bom herói para se ter.”

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