Ao contrário de algumas tendências momentâneas da era digital, a tecnologia da informação e o armazenamento de dados não se trata de uma moda passageira, e conhecer a internet não significa apenas passar horas na frente do seu computador ou smartphone.
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Atualmente, vivemos em pleno início de uma revolução industrial globalizada, capaz de interferir diretamente na nossa vida pessoal e profissional pela quantidade de informações, dados e conexões on-line que estão sendo feitas a cada segundo, neste exato momento.
Apesar disso, muitas pessoas ainda estão tratando o conceito de “big data”, termo usado para descrever o grande armazenamento de informações na rede, como algo que podem ignorar, sem tomar consciência de sua importância para o mundo.
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Para provar todo esse valor e a dimensão dos novos recursos tecnológicos e da hiperconectividade digital, Bernanrd Marr, escritor e consultor corporativo especializado em big data e desempenho empresarial, reuniu 20 fatos inusitados sobre o assunto que você (provavelmente) ainda não conhece. Veja na galeria de fotos quais são eles:
1)O volume de dados criado nos últimos dois anos é maior do que a quantidade produzida em toda a história da humanidade.
Atualmente, o número de dados armazenados na internet vem crescendo mais rápido do que nunca e tudo indica que até 2020 cerca de 1,7 megabyte de novas informações serão criadas por segundo para cada uma das pessoas no planeta.
A quantidade de dados armazenados atualmente é de aproximadamente 4,4 zettabyetes (ZiB) e, em até 5 anos, esse volume deve passar para cerca de 44 zettabytes (ZiB) ou 44 trilhões de gigabytes.
(Nota: 1 ZiB corresponde a 1.000.000.000.000.000.000.000 de bytes.)
A cada segundo nós criamos um novo dado. Um exemplo disso é que, só no Google, a humanidade faz cerca de 40.000 consultas por segundo, o que significa 3,5 bilhões de buscas por dia e 1,2 trilhão por ano.
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Em agosto de 2015, mais de 1 bilhão de pessoas usaram o Facebook em um único dia.
Usuários do Facebook enviam uma média de 31,25 milhões de mensagens e assistem a 2,77 milhões de vídeos por minuto a cada dia.
Só no YouTube, mais de 300 horas de vídeo são enviadas no canal por minuto.
Para 2015, estima-se cerca de 1 trilhão de fotografias tiradas, entre as quais bilhões serão compartilhadas on-line. Além disso, até 2017, calcula-se que 80% das fotos serão feitas por smartphones.
Neste ano, mais de 1,4 bilhão de smartphones serão comercializados com sensores capazes de coletar todos os tipos de dados, sem mencionar as informações que serão geradas pelos usuários.
Até 2020, o mundo terá mais de 6,1 bilhões de smartphones espalhados entre a população global, número que ultrapassa o volume atual de assinaturas de telefones fixos no planeta.
Em 5 anos, haverá mais de 50 bilhões de dispositivos conectados pelo mundo, desenvolvidos para a coleta, análise e compartilhamento de dados.
Pelo menos um terço de todas as informações divulgadas no mundo passarão pela nuvem, rede de servidores conectados pela internet, até 2020.
O Google usa o sistema de softwares distribuídos e dispõe de até 1.000 computadores para responder cada pergunta feita em uma única consulta pela página, em até 0,2 segundos.
Até 2020, o mercado do Hadoop, uma estrutura de códigos abertos para o armazenamento e processamento de dados, deve crescer em até 58%.
Estimativas apontam que, devido ao avanço dos sistemas de armazenamento de dados pela internet, o setor da saúde nos Estados Unidos pode vir a economizar mais de US$ 300 bilhões por ano.
Até hoje, o governo dos Estados Unidos já investiu mais de US$ 200 milhões em projetos de “big data”.
Para qualquer uma das 1.000 maiores empresas norte-americanas, um aumento de 10% no investimento em acessibilidade de dados poderia resultar em mais de US$ 65 milhões de lucro adicional por ano.
Se investirem em estratégias e projetos relacionados a big data, empresários e comerciantes poderiam aumentar as suas margens operacionais em até 60% ao ano.
73% das organizações norte-americanas já investiram ou planejam investir em big data até 2016.
E, por último, mas não menos importante, é o fato de que, atualmente, menos de 0,5% de todos os dados existentes no mundo são analisados.
1)O volume de dados criado nos últimos dois anos é maior do que a quantidade produzida em toda a história da humanidade.