Os últimos 18 meses não foram bons para as pesquisas eleitorais. Os equívocos das estimativas nas eleições do Reino Unido de 2015, por exemplo, fizeram com que o Conselho Britânico de Pesquisa e Opinião Pública sofresse um inquérito para analisar as variações entre as sondagens e o resultado da eleição. O erro por parte dos pesquisadores foi similar nos Estados Unidos.
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Veja na galeria de fotos porque as pesquisas de erraram na eleição norte-americana:
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Confundindo as urnas
A corrida presidencial dos Estados Unidos confundiu os analistas, que afirmaram que a candidata Hillary Clinton estava à frente do republicano, inclusive no próprio dia da eleição.
Por que as maiores companhias de pesquisa pública, com seus modelos matemáticos sofisticados e com ótimas metodologias, continuam a revelar dados errados?
Há muitas teorias para responder essa questão. Aparentemente, esses pesquisadores estão cometendo o erro de contar o barulho feito pelas pessoas, em vez do número de pessoas que fazem o barulho, e sem levar em consideração que mesmo o eleitor mais “barulhento” continua a representar apenas um voto.
No mercado de apostas, por exemplo, a atenção foi colocada, novamente, na quantia de dinheiro gerado por quem apoia ou não os candidatos, quando o necessário seria localizar as pessoas que, mesmo com suas vozes baixas, fazem apostas individuais.
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Eleitores invisíveis
Na eleição dos Estados Unidos, assim como ocorreu na do Reino Unido, os pesquisadores aparentemente não contaram um grande número de eleitores “invisíveis”, os quais não aparecem nos balanços finais.
De acordo com o site RealClearPolitics, desde outubro de 2015, apenas quatro das 67 pesquisas nacionais mostraram que Trump estava na liderança.
Será que os pesquisadores subestimaram os eleitores brancos de Trump ou exaltaram demais o apoio para Hillary demonstrado pelas minorias?
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Substituindo as pesquisas com dados
Alguns especialistas questionam porque a população e a mídia ainda confia nessas pesquisas para prever o resultado de eleições. Christopher Burke, executivo-chefe da Brickendon, empresa de consultoria especializada em soluções inovadoras para serviços financeiros industriais, argumenta que tanto na eleição dos Estados Unidos quanto na do Reino Unido, as pesquisas de opinião pública erraram na dimensão de seus dados. A determinação das pessoas de votar por suas próprias causas foram silenciados pela especulação e pelo barulho da mídia.
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Previsões mais efetivas
Burke acredita que o método mais efetivo de previsão é aquele que combina dados estruturados que estão disponíveis na internet e nas redes sociais.
“Por que perguntar para alguém diretamente sua opinião quando a presença deles na internet pode fornecer muito mais sobre sua posição política e mental?”, questiona o executivo.
Descoberta de conhecimento em bancos de dados
Certamente, os dados que Burke se refere existem em larga escala no domínio público. Os defensores das técnicas de banco de dados, a Knowledge Discovery in Database (KDD), alegam que os pesquisadores conseguem fornecer um resultado muito mais preciso.
Nós vivemos na era da informação, onde dados podem iluminar as tendências e preferências das pessoas em muitas áreas da vida. É necessário que os pesquisadores de opinião pública utilizem as novas tecnologias disponíveis para conseguirem ser cada vez mais precisos.
Confundindo as urnas
A corrida presidencial dos Estados Unidos confundiu os analistas, que afirmaram que a candidata Hillary Clinton estava à frente do republicano, inclusive no próprio dia da eleição.
Por que as maiores companhias de pesquisa pública, com seus modelos matemáticos sofisticados e com ótimas metodologias, continuam a revelar dados errados?
Há muitas teorias para responder essa questão. Aparentemente, esses pesquisadores estão cometendo o erro de contar o barulho feito pelas pessoas, em vez do número de pessoas que fazem o barulho, e sem levar em consideração que mesmo o eleitor mais “barulhento” continua a representar apenas um voto.
No mercado de apostas, por exemplo, a atenção foi colocada, novamente, na quantia de dinheiro gerado por quem apoia ou não os candidatos, quando o necessário seria localizar as pessoas que, mesmo com suas vozes baixas, fazem apostas individuais.