O Olist, startup especializada em soluções de e-commerce para varejistas e marcas digitais, é a mais nova empresa a integrar o grupo de unicórnios da América Latina, daquelas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. O anúncio vem logo após o fechamento da rodada Série E, que totalizou R$ 1 bilhão e foi liderada pelo fundo americano Wellington Management. Também participaram da rodada fundos geridos pelo SoftBank, Corton Capital, Valor Capital, Goldman Sachs, Globo Ventures e o investidor Kevin Efrusy.
“Com o novo aporte, pretendemos ir muito além do que fazemos hoje e entregar cada vez mais valor ao nosso cliente”, diz Tiago Dalvi, CEO e fundador do Olist. Nos últimos doze meses, como parte da sua estratégia de expansão, a startup concluiu a aquisição de quatro empresas. No final de 2020, o Olist adquiriu a startup de social commerce Clickspace e a logtech PAX, que hoje impulsiona a operação de logística do Olist. Em 2021, foram adquiridas as tech companies VNDA, que possui uma plataforma de e-commerce e a Tiny ERP.
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Segundo Dalvi, novas compras para agregar ao ecossistema não estão descartadas. “As PMEs no Brasil enfrentam uma série de desafios para fazerem seus negócios darem certo. Temos um mercado fragmentado que impõe um nível de complexidade extra para as empresas. Nosso objetivo no Olist é construir um ecossistema de soluções completo e integrado, seja desenvolvendo essas soluções internamente ou incorporando produtos já relevantes no segmento.”
Em 2022, o desafio, de acordo com Dalvi, é expandir o modelo de negócio para mais países da América Latina e introduzir os demais produtos do ecossistema gradualmente. Criada em 2015, e atualmente com 1200 colaboradores, a Olist oferece aos comerciantes ferramentas para que operem em plataformas como B2W, Via e Mercado Livre. “O nosso crescimento é um indicativo de que o processo de digitalização acelerado provocado pela pandemia mostrou novos horizontes aos lojistas de maneira geral, que se adaptaram rapidamente à nova realidade e seguem realizando investimentos em suas lojas online, mesmo após a retomada do comércio físico”, completa Dalvi.