Um juiz do Rio de Janeiro recusou ontem (2) um pedido de busca e apreensão em e-mails de atuais e antigos executivos da Americanas por questão de competência, em um novo desdobramento da crise gerada pela descoberta de um rombo contábil na varejista.
A busca e apreensão fora concedida pela juíza Andrea Palma, do Tribunal Superior de São Paulo, na semana passada, após pedido do Bradesco. No entanto, o juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, da 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, decidiu pela devolução da carta precatória –usada na comunicação entre juízes de diferentes Estados.
“A medida deferida pelo juízo deprecante extrapola a sua competência”, diz a decisão.
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Nos últimos dias, também em decisões da Justiça paulista, a Americanas teve recurso contra a busca e apreensão negado, mas, paralelamente, conseguiu que as provas coletadas fossem colocadas em sigilo.
A Americanas tem sede no Rio de Janeiro. A companhia entrou com uma recuperação judicial no mesmo estado no mês passado, diante de crise gerada pela descoberta de um rombo contábil superior a R$ 40 bilhões.