O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, disse nesta quarta-feira (31) que um corte na taxa de juros dos Estados Unidos pode ser cogitado já na próxima reunião, em setembro. Para tanto, a inflação precisa desacelerar, a atividade econômica deve continuar com um crescimento razoavelmente forte e o mercado de trabalho, permanecer como está.
Falando em uma coletiva de imprensa após a decisão do Fed de deixar novamente inalterada sua taxa básica de juros, Powell disse que os dados mais recentes sobre a inflação aumentaram a confiança do Banco Central dos EUA de que a alta dos preços está se movendo de forma sustentável em direção à meta de 2%. Trata-se de uma das condição que o Fed estabeleceu para iniciar os cortes nos juros, que há cerca de um ano permanecem nos maiores níveis desde 2001.
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Em reação, os índices de ações em Nova York S&P 500 e Nasdaq aceleraram os ganhos. Na B3, o Ibovespa pegou carona no movimento, depois que o Fed deixou a taxa de juros dos EUA inalterada, mas indicou que provavelmente começará a flexibilizar a política monetária em setembro.
A indicação é favorável à tomada de risco, em especial nos ativos de países emergentes. Faltando cerca de 40 minutos para o fim do pregão, o Ibovespa subia 1,33%, aos 127.813 pontos. Por sua vez, o dólar reduzia parte da alta para 0,66%, a R$ 5,6488.
Já em Nova York, o Dow Jones subia 0,73%, a 41.042,37 pontos; o S&P 500 ganhava 1,64%, a 5.525,37 pontos. Por fim, o índice de tecnologia Nasdaq avançava 2,45% para 17.567,41 pontos.