O Ibovespa abriu em alta neste último pregão de julho e deve fechar o mês com desempenho positivo. O principal índice de ações da bolsa brasileira é apoiado pelas compras de investidores estrangeiros, em meio a um movimento global de rotação de ativos, em busca de maior risco.
Esse movimento se dá na esteira das expectativas relacionadas ao banco central dos Estados Unidos. O Federal Reserve divulga na tarde desta quarta-feira (31) sua decisão de política monetária. A expectativa é de que o Fed mantenha a taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,50%, onde está há cerca de um ano.
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O foco dos analistas está na sinalização sobre os próximos passos. É crescente a aposta do mercado de um corte nos juros dos EUA em setembro. Há, ainda, a possibilidade de outra redução até o fim do ano.
“Se a queda na taxa de juros começar por lá acaba trazendo um certo alívio para o nosso câmbio”, disse Diego Faust, operador de renda variável da Manchester Investimentos. “Isso cria certa expectativa de que o nosso BC também teria mais espaço para seguir com o ciclo de queda de juros em algum momento”, emendou, lembrando que ambos os movimentos tende a favorecer a bolsa brasileira.
A partir das 18h30, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro encerra sua reunião de dois dias, com o anúncio da decisão sobre a taxa Selic. A expectativa é de que o juro básico seja mantido no patamar atual de 10,50% pela segunda vez consecutiva. As atenções também estão concentradas no comunicado que acompanha a decisão.
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À espera desses eventos, o Ibovespa subia 0,91%, aos 127.285, por volta das 10h45. O dólar à vista também avançava, com alta de 0,55%, a R$ 5,6409.
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Até o momento, o Ibovespa acumula alta em julho de 1,8%, caminhando para o segundo ganho mensal seguido e reduzindo a perda acumulada no ano a 6%. Já o dólar acumula leve alta de 0,52% no mês. Desde janeiro, a valorização da moeda norte-americana é de mais de 15%.