O Ibovespa abriu o primeiro de agosto em alta, mantendo o tom positivo registrado em julho. O principal índice de ações da bolsa brasileira registrou no mês passado o melhor desempenho mensal de 2024 – e apenas o segundo do ano no azul – com ganhos de quase 3%.
Por volta das 10h30 (de Brasília), o Ibovespa subia 0,62%, aos 128.443 pontos.
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Já o dólar também subia ante o real nesta quinta-feira (1º), ampliando os ganhos da véspera. Porém, o movimento vai na contramão das demais moedas emergentes.
Com isso, a moeda norte-americana testa o fôlego de alta. Ainda no mesmo horário, o dólar à vista oscilava com +0,04%, a R$ 5,6525 na venda. Na sessão anterior, o dólar fechou em alta de 0,64%, a R$ 5,6558.
Os investidores continuam repercutindo as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos na quarta-feira (31). Os agentes financeiros estão em busca de sinais sobre a trajetória futura dos juros e o impacto sobre os ativos brasileiros.
O Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, em decisão unânime de sua diretoria. A decisão era amplamente esperado. Por outro lado, o mercado tem dúvidas sobre o que o Comitê de Política Monetária (Copom) fará com a taxa básica de juros nos próximos meses.
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No exterior, o Federal Reserve também manteve sua taxa de juros inalterada, mas abriu a porta para reduzir os custos dos empréstimos nos Estados Unidos já na próxima reunião de política monetária, em setembro.
Quanto mais o Fed cortar os juros, pior para o dólar, que se torna comparativamente menos atrativo. Com isso, o dólar tinha tendência de baixa contra a maior parte das moedas emergentes. “Essa onda global vai ajudar o real a recuperar parte da depreciação recente”, prevê a Monte Bravo, em relatório.