O Ibovespa fechou em queda nesta quarta-feira (12), renovando mínimas no ano, em meio a ruídos envolvendo o ministro da Fazenda e receios com o cenário fiscal do país, que prevaleceram sobre a repercussão favorável a dados de inflação dos Estados Unidos.
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O Federal Reserve (FED) manteve os juros entre 5,25% e 5,50%, como esperado, enquanto as projeções da autoridade monetária passaram a embutir apenas um corte de 0,25 ponto percentual este ano, movimento também antecipado por muitos no mercado.
O Ibovespa caiu 1,4%, a 119.936,02 pontos, chegando a 119.544,21 pontos no pior momento e avançando a 122.482,51 pontos na máxima do dia, de acordo com dados preliminares.
O volume financeiro somava R$ 23,78 bilhões antes dos ajustes finais, em pregão também influenciado pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro.
O dólar à vista superou a barreira dos R$ 5,40 nesta quarta-feira (12), em meio aos receios do mercado em relação ao equilíbrio fiscal brasileiro e após a virada para o positivo da moeda norte-americana no exterior, na esteira da decisão de política monetária do Federal Reserve que apontou para apenas um corte de juros nos EUA em 2024.
O dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,4036 na venda, em alta de 0,86%. Este é o maior valor de fechamento desde 4 de janeiro de 2023, quando encerrou em R$ 5,4513. Desde aquela data — um dos primeiros dias do governo Lula — o dólar não encerrava acima dos R$ 5,40.
Em junho, a moeda acumula elevação de 2,91%.
Às 17h05, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,62%, a R$ 5,4135 na venda.