Eleita uma das Mulheres Mais Poderosas do Brasil em 2019, Juliana Azevedo, presidente da Proctor & Gamble Brasil, fala sobre importância da diversidade nas empresas, do caminho que ainda precisa ser percorrido para atingirmos proporções iguais de homens e mulheres no mundo corporativo e sobre sua trajetória profissional. Ela diz que o “mais importante é hoje ser melhor do que ontem”.
Filha única de empresários e convivendo com o aconchego dos avós, a paulistana, que se formou em engenharia industrial e direito, credita muito de seu sucesso profissional ao ambiente familiar, inclusive à exigência dos pais. “Eles me deram valores importantíssimos que carrego para todos os lugares: colaboração, transparência, exigência e curiosidade”, diz.
Com mais de 20 anos na P&G, com passagens pelo marketing, vendas, planejamento estratégico e gerenciamento, Juliana dedicou seus primeiros dez anos às categorias de Cuidados Femininos e Cuidados com o Bebê, tanto para o Brasil como para a América. Em 2013 tornou-se VP de Cabelo e Beleza na América Latina. Para exercer essa função, precisou mudar-se para o Panamá, quando seu filho tinha apenas 3 anos. Nesse momento, a família foi seu alicerce para enfrentar o grande desafio profissional.
Sobre o fato de ser uma líder mulher, ela se considera “sortuda” por estar numa companhia em que a diversidade é valorizada. Juliana enumera uma série de políticas de promoção da igualdade de gênero na P&G, entre elas a ampliação da licença-maternidade, a flexibilidade e a redução de horário, permitindo que a mulher possa trabalhar de casa, e ainda um programa em que elas dividem suas experiências. “Atuamos com métricas, com diversidade, com percentual de mulheres na liderança. Mais de 40% delas estão do nível de gerente para cima”, comemora.
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