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Início / Carreira / Uma em cada seis mulheres vítimas de assédio sexual no trabalho pede demissão

Uma em cada seis mulheres vítimas de assédio sexual no trabalho pede demissão

Pesquisa conduzida pelo LinkedIn e Think Eva revelou, ainda, que 47,12% dos casos ocorreu no ambiente profissional

Redação
07/10/2020 Atualizado há 5 anos

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Getty Images
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Quase metade das mulheres ouvidas na pesquisa já sofreu assédio sexual

Foram revelados ontem (6) os resultados de uma pesquisa inédita conduzida pelo Think Eva, consultoria de inovação social que busca sensibilizar a sociedade para as questões de gênero, e pelo LinkedIn que traçou o cenário do assédio sexual em ambientes profissionais on e offline.

O levantamento ouviu 381 mulheres usuárias de internet no Brasil para analisar suas percepções sobre como os casos de assédio são detectados e tratados. Uma das constatações é que uma em cada seis vítimas pede demissão do trabalho após vivenciar uma situação do tipo. Outro dado alarmante: quase metade das mulheres ouvidas já sofreu assédio sexual. E 47,12% delas revelaram que isso aconteceu no ambiente de trabalho. Deste universo, a maioria é formada por mulheres negras (52%) e mulheres que recebem entre dois e seis salários mínimos (49%). Além disso, o Norte (63%) e Centro-Oeste (55%) têm uma concentração de relatos superior às demais regiões.

Os dados econômicos são coerentes com o resultado de perfis profissionais que mais apareceram na pesquisa. A maioria afirmou ocupar cargos de assistente (32,5%), posição pleno ou sênior (18,6%), estagiária (18,1%) e posições júnior (13,4%). Mulheres em cargos de direção representam o menor número, com 2,4%.

E mesmo que o número de mulheres que ocupam posições hierárquicas mais altas sejam quantitativamente menores, o assédio não deixa de ser uma realidade. Entre as entrevistadas que declararam desempenhar a função de gerente, 60% afirmaram terem sido vítimas de assédio. No caso de diretoras, o número chegou a 55%.

Apesar deste cenário, a pesquisa concluiu que as mulheres estão cada vez mais dispostas a falar sobre o tema. Elas o conhecem e sabem do que se trata. Do total de entrevistadas, 51,4% disseram conversar frequentemente sobre o assunto e 95,3% afirmaram saber o que é assédio sexual no ambiente de trabalho. Apenas 0,3% das mulheres ouvidas disseram desconhecer o fato. A renda familiar tem uma influência neste aspecto. Quanto maior o rendimento, maior a frequência com que as discussões relativas a esta pauta acontecem.

Das ações mais associadas a esse tipo de abuso, o estudo apontou a solicitação de favores sexuais (92%), contato físico não solicitado (91%) e abuso sexual (60%). Portanto, ao mesmo tempo em que as mulheres conversam mais sobre o assunto, existe um desconhecimento sobre as melhores formas de identificar situações de assédio sexual. Esse contexto aparece quando 10% das entrevistadas dizem não saber se já passaram por algum episódio de assédio, assim como outras 10% não sabem identificar situações correlatas em seus ambientes de trabalho.

MERCADO DE TRABALHO E ATUAÇÃO DO RH

No Brasil, as mulheres têm o menor índice de ocupação. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua) do quatro trimestre de 2018 mostraram que, embora representem 52,4% da população em idade de trabalhar, mulheres correspondiam a 45,6% da população empregada, enquanto os homens, 64,3%.

Com a pandemia, a situação se agravou. Um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), indicou que a participação das mulheres no mercado de trabalho é a menor em 30 anos. Isso significa que o risco de perder o trabalho e entrar para as estatísticas de 13 milhões de desempregados contribui para o silenciamento e aceitação dos episódios de violência. A pesquisa revelou que 60% não denunciam por medo de serem demitidas.

E isso se reflete nas condições atuais da força de trabalho feminina. Entre as mulheres entrevistadas, 35% sentem constante medo e dificuldade; 32% desânimo e cansaço; 30% diminuição da autoconfiança; 28% sintomas de ansiedade e/ou depressão; 23% afastamento dos colegas de trabalho; e 22% diminuição da autoestima.

Outra conclusão do estudo é que apenas 5% das mulheres ouvidas recorrem ao RH da empresa onde trabalham. Mudar este caminho é o maior desafio para evitar que mais profissionais afastem-se dos seus objetivos. Para 78,4% das respondentes, a impunidade é a maior barreira para a denúncia, seguida de políticas ineficientes (63,8%) e medo (63,8%). A sensação de impotência faz com que o silêncio e a solidão sejam os resultados mais recorrentes. Metade delas prefere dividir o ocorrido apenas com pessoas próximas; 33% não fazem nada e 14,7% optam pela demissão.

“O assédio sexual era, até pouco tempo, naturalizado e legitimado no ambiente de trabalho. Graças a muitas mulheres e campanhas comprometidas com tal questão, esse comportamento foi exposto à sociedade pelo que ele realmente é: uma violência de gênero que traz danos profundos e traumas irreversíveis para as profissionais”, diz Maíra Liguori, diretora de impacto da Think Eva. “Mas, com esta pesquisa, fica claro que os ambientes profissionais ainda encontram dificuldades em assumir sua parte nessa mudança cultural. Ao fechar os olhos para este problema, reproduzem os mesmos comportamentos que, direta ou indiretamente, protegem o agressor e reforçam um cenário perverso em que ele, por sinal, é o único que não sai perdendo. A vítima é revitimizada e excluída do mercado, a própria empresa perde talentos e a diversidade de seu corpo de funcionários, e a comunidade segue vendo a violência ser perpetuada.”

ASSÉDIO NAS REDES

Para reforçar os resultados, o LinkedIn – a principal rede social usada para fins profissionais – aplicou um questionário dentro da própria plataforma. No total, 1.600 pessoas participaram da pesquisa, cujo foco era analisar como as usuárias são atingidas por casos de assédio sexual nas redes sociais.

Numa escala de vulnerabilidade de 1 a 5, sendo 5 mais vulnerável e 1 menos, o LinkedIn recebeu uma nota média de 2,32. As redes com maior possibilidade de sofrer assédio sexual, segundo as participantes, são o Facebook (4,13), Instagram (4,12), WhatsApp (4,08) e Twitter (3,29). O fato de o LinkedIn ser a rede em que as pessoas se sentem menos vulneráveis pode estar relacionado ao fato desse ser um espaço mais ligado ao ambiente profissional e, por isso, estar associado a um comportamento que carrega estes valores.

Ainda assim, a plataforma começou a acumular alguns casos. Do total, 13,4% das mulheres afirmaram ter passado por casos de assédio no LinkedIn. O principal canal por onde os assédios ocorrem está relacionado às mensagens privadas (61%), seguidas por comentários em notícias e artigos (50%).

Reprodução
Reprodução

Peça que começou a ser veiculada na rede social

AMBIENTE SEGURO

A pesquisa serviu de subsídio para a criação de um projeto de promoção de um ambiente de trabalho seguro para as mulheres – dentro e fora da internet. A iniciativa das empresas, batizada de “Trabalho sem Assédio”, orienta como identificar casos no ambiente de trabalho.

“Mais do que falar, queremos trazer a discussão para um nível de consciência e de quebra de um mercado profissional que pouco age em casos de denúncia. Temos como objetivo chamar lideranças empresariais e vozes relevantes nas redes sociais a assumirem um compromisso público e aberto de combate ao assédio no ambiente de trabalho, conclamando para a adoção de ações preventivas de contenção e proporcionando, assim, um ambiente mais seguro”, afirma Ana Plihal, executiva de soluções de talentos e líder do Comitê de Mulheres do LinkedIn Brasil.

Os insights levantados neste estudo deram início a uma série de iniciativas e projetos do LinkedIn para proteger suas usuárias contra o assédio. A empresa fortaleceu suas políticas da comunidade profissional para casos de condutas inadequadas de assédio, agressão ou antiprofissionalismo, além da implementação de modelos de inteligência artificial para detectar possíveis abusos nas mensagens privadas. Agora, antes mesmo de as destinatárias as receberem, a rede oculta conteúdos abusivos e oferece à usuária a possibilidade de revelar, visualizar e, opcionalmente, fazer a denúncia.

Outras ações incluem a implementação de um novo ciclo de feedbacks para as usuárias que denunciam conteúdo impróprio, informando-as sobre as medidas que foram tomadas em relação à sua denúncia, além da criação de campanhas educacionais recorrentes.

A campanha de educação conta ainda com o lançamento de um vídeo para demonstrar quais comportamentos não são considerados profissionais e também peças online que mostram como denunciar. O LinkedIn apresenta em sua ferramenta de denúncia uma opção dedicada ao registro de assédios como meio de garantir a segurança e privacidade dos usuários contra comportamentos indesejáveis.

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