Assine
  • |BrandVoice
  • |Carreira
    • C-Suite
    • Leading the future
  • |Colunas
  • |Eventos
  • |Forbes Agro
    • Agroround
  • |Forbes Cast
  • |Forbes Collab
  • |Forbes Life
  • |Forbes Money
    • Forbes MKT
    • Bilionários
  • |Forbes Motors
  • |Forbes Mulher
    • Minha Jornada
    • Mulheres de sucesso
  • |Forbes Saúde
  • |Forb(ESG)
    • Schneider Electric Voice
  • |Forbes Store
  • |Forbes Tech
  • |Forbes WSB
  • |Geral
  • |Infomercial
  • |Listas
    • Agro100
      • Agro100 2023
      • Agro100 2022
    • Bilionários Brasileiros
      • 2023
      • 2022
      • 2021
    • Bilionários do mundo
      • BILIONÁRIOS DO MUNDO 2024
      • Bilionários do mundo 2023
      • Bilionários do mundo 2022
    • Forbes 50+
      • Forbes 50+ 2024
      • FORBES 50+ 2023
      • Forbes 50+ 2022
      • Forbes 50+ 2021
    • Heart Billions
    • Melhores CIOs do Brasil 2024
    • Mulheres de sucesso
    • Under 30
      • Under 30 2024
      • Under 30 2023
      • Under 30 2022
      • Under 30 2021
      • Under 30 2020
      • Under 30 2019
      • Under 30 2018
      • Under 30 2017
      • Under 30 2016
      • Under 30 2015
      • Under 30 2014
  • |Últimas notícias
  • |Under 30
    • Under 30 2024
    • Under 30 2023
    • Under 30 2022
    • Under 30 2021
    • Under 30 2020
    • Under 30 2019
    • Under 30 2018
    • Under 30 2017
    • Under 30 2016
    • Under 30 2015
    • Under 30 2014
  • |Anuncie na Forbes Brasil
  • |ASSINE
  • |Fale conosco
  • |Newsletter
  • |Sobre a Forbes
  • |Termos e condições
  • |Revista digital
    Seja um assinante

Início / Forbes Tech / Conectividade para quem? Custo de internet é alto demais para 60% dos brasileiros

Conectividade para quem? Custo de internet é alto demais para 60% dos brasileiros

Investimento de R$ 60 bilhões seria necessário para conectar a população até 2030, segundo a Aliança Por Internet Acessível

Angelica Mari
02/12/2020 Atualizado há 4 anos

Acessibilidade

Divulgação
Divulgação

Sônia Jorge, diretora executiva da A4AI: 20% das pessoas mais pobres no Brasil precisariam usar 8% de sua renda mensal para comprar apenas 1GB de dados

O acesso à internet torna-se cada vez mais importante para existir desde o início da pandemia, mas a desigualdade no Brasil significa que o custo dos dados permanece fora do alcance de 60% dos brasileiros.

A estimativa é de um estudo da Aliança Por Internet Acessível (A4AI) publicado hoje (2), que calcula que 20% das pessoas mais pobres no Brasil precisariam usar 8% de sua renda mensal para comprar apenas 1GB de dados. Segundo a pesquisa, embora o Brasil, de forma geral, atenda ao limite de acessibilidade de dados da ONU, em que 1GB custa 1,3% da renda média, as diferentes realidades vistas no país impedem que essa visão seja concreta em todo o país.

Siga todas as novidades da Forbes Insider no Telegram

Um gigabyte de dados móveis no Brasil custa cerca de R$ 40 mensais. O estudo da A4AI indica que, para a maioria da população brasileira, esse valor pago é muito alto e está além do limite estabelecido pela Organização das Nações Unidas, de que esta quantidade de dados deveria custar no máximo 2% da renda mensal de uma pessoa.

“Em função de seu tamanho e de sua geografia diversa, e principalmente da desigualdade socioeconômica no país, não existe um Brasil apenas, mas muitos ‘Brasis”, diz Sônia Jorge, diretora executiva da A4AI, em entrevista à Forbes sobre os desafios da conectividade no Brasil. “E [a desigualdade] se tornou ainda mais visível no decorrer da pandemia da Covid-19.”

O Brasil ocupa a 12ª posição em um ranking no estudo, que mede a eficácia de políticas públicas de banda larga e ambientes regulatórios associados à redução dos preços da internet em 72 países de baixa e média renda. Em comparação, a Colômbia ficou em 2º lugar, seguida da Costa Rica, Argentina e Peru. Na 9ª posição, a República Dominicana também teve um desempenho superior ao do Brasil.

A A4AI, que é uma iniciativa desenvolvida pela Web Foundation, organização criada pelo inventor da internet Tim Berners-Lee, já defendia uma agenda de democratização do acesso antes da emergência do novo coronavírus, mas a crise sanitária tem aumentado o senso de urgência em relação ao tema. Mais de 3,6 bilhões de pessoas estão offline no mundo, segundo a A4AI, a maioria em países de baixa renda.

Para ilustrar a urgência da conectividade, Sônia cita dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), que sugerem que apenas 40% dos domicílios brasileiros têm acesso a um computador e banda larga, e o celular é o dispositivo mais utilizado no Brasil para trabalhar e estudar remotamente durante a pandemia. Segundo Sônia, a falta de cobertura se deve ao foco das empresas em áreas com grande concentração de pessoas.

LEIA MAIS: Porto Digital lança iniciativa que oferece wi-fi gratuito à comunidade no Recife

“Nas áreas com menor densidade populacional, no entanto, a conta por vezes não fecha para os operadores – e, por isso, o Estado deve planejar políticas para estas regiões”, diz ela, acrescentando que a concentração de mercado, mesmo em grandes cidades, também contribui para os preços altos, e que aumentar a concorrência é crucial para tornar os planos mais acessíveis.

Segundo o relatório da A4AI, que tem o apoio dos parceiros globais Sida e Google, o Brasil decepciona com políticas e planejamento deficientes de banda larga. “O governo mostrou pouco interesse no desenvolvimento da banda larga, especialmente para pessoas de baixa renda e nas áreas rurais,” diz o relatório.

A A4AI defende a visão de que governos precisam agir para entregar seus planos nacionais de banda larga e reduzir o custo do acesso à rede – assim como tem feito os governos de países como a Tailândia e o Nepal. O relatório nota que a regressão ou paralisia em iniciativas relacionadas ao combate à exclusão digital que ocorre no Brasil, e outros países latinos como México e Guatemala, afeta principalmente os pobres e em particular mulheres de baixa renda.

Segundo Sônia, a exclusão digital no Brasil precisa ser combatida através de esforços focados na universalização da banda larga e a A4AI estima que um investimento de R$ 60 bilhões seria necessário para conectar a população brasileira até 2030. A meta precisa ser a conectividade significativa – ou seja, uma situação em que as pessoas têm acesso à rede em uma velocidade e custo aceitáveis, com uma franquia de dados suficiente para o uso regular, bem como um dispositivo adequado para uso.

Por outro lado, a diretora da Aliança nota que a aprovação do PL172 referente ao Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) deve impulsionar o desenvolvimento da banda larga no país. “É importante, no entanto, que os valores do FUST não continuem sendo contingenciados como antes, e que sejam de fato usados em redes de infraestrutura para prover conectividade em áreas rurais e/ou remotas”, afirma a especialista.

Além disso, a A4AI propõe investimento em redes de backbone e backhaul, assim como em outros aspectos político-regulatórios. A iniciativa desenvolveu um corpo de sugestões de políticas públicas para aumentar o alcance da banda larga em economias em que a exclusão é notável, que incluem programas de letramento digital da população rural, políticas que protejam os dados pessoais e a privacidade deste segmento da população e isenções fiscais para serviços fornecidos em áreas consideradas digitalmente marginalizadas.

SMARTPHONES E A EXCLUSÃO DIGITAL

Um outro estudo, da Fundação Getúlio Vargas, sugere que já existem mais smartphones do que pessoas no Brasil – são mais de 227 milhões de dispositivos ativos no país. Por outro lado, cerca de 17% dos habitantes não têm acesso a qualquer tipo de tecnologia móvel, segundo a Anatel.

Tais dados podem levar o observador incauto a pensar que a maioria das pessoas no Brasil – mesmo as mais desfavorecidas – tem acesso a um smartphone que supre grande parte das atividades cotidianas no meio digital, mesmo que tal cenário esteja longe do ideal. No entanto, a diretora da A4AI diz que existem diversas outras nuances a serem consideradas.

VEJA TAMBÉM: Negros e pobres sofrem com exclusão digital durante a pandemia

“Mesmo que o número total de dispositivos seja bastante relevante, isso não quer dizer que todas as pessoas no Brasil tenham de fato um smartphone ou que o dispositivo seja ‘inteligente’ o suficiente para possibilitar que qualquer conteúdo ou serviço seja acessado”, explica Sônia. “É importante também que as pessoas tenham as habilidades digitais necessárias para usufruir dos benefícios possibilitados pela conectividade. Muitas vezes estes conhecimentos e habilidades não estão presentes, o que ainda é um problema”, acrescenta a especialista.

Além das limitações de acesso a dispositivos e letramento digital que possibilite a execução online de atividades do dia a dia – como estudar, trabalhar, acessar uma conta bancária ou serviços públicos -, há a questão do custo dos dispositivos, que também está entre os fatores investigados no relatório.

Segundo a última edição da pesquisa sobre acesso a smartphones da A4AI, o custo de um celular no Brasil equivale a cerca de 10,5% da renda mensal média da população. Isso coloca o país em desvantagem em relação a mercados como a Costa Rica, em que um celular custa 6% do ganho mensal, e melhor posicionado em relação à Nicarágua, onde um dispositivo custa 33% do do ganho mensal médio do país.

“Uma das razões pelas quais os smartphones são tão caros no Brasil é que há diferentes tributos que neles incidem – e esta carga tributária é uma das maiores do mundo”, diz Sônia.

A centralidade do smartphone enquanto único dispositivo conectado e o acesso inexistente ou precário à internet traz uma série de desdobramentos. Segundo o estudo do CGI.br, a prevalência do uso de smartphones é maior entre as classes D e E – por exemplo, 54% dos estudantes mais pobres só usam o celular, comparado aos 22% que só usam dispositivos móveis nas classes A e B. Isso traz uma série de complicações, desde a dificuldade de tirar dúvidas até a falta de interesse em estudar.

A A4AI não defende o uso exclusivo do smartphone, apesar de evidenciar em suas pesquisas que o dispositivo se tornou um importante instrumento, inclusive no âmbito educacional – mas não deve ser o único, segundo Sônia: “É de grande importância que as pessoas não apenas tenham acesso a smartphones, mas a dispositivos como computadores e laptops, assim como as habilidades necessárias para usá-los”.

Angelica Mari é jornalista especializada em inovação há 18 anos, com uma década de experiência em redações no Reino Unido e Estados Unidos. Colabora em inglês e português para publicações incluindo a FORBES (Estados Unidos e Brasil), BBC e outros.

Siga FORBES Brasil nas redes sociais:

Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn

Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão

Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.

Tenha também a Forbes no Google Notícias.

Siga o canal da Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias de empreendedorismo, carreira, tecnologia, agro e lifestyle.

Tópicos

  • Anatel
  • banda larga
  • Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br)
  • desigualdade
  • exclusão digital
  • Fundação Getulio Vargas
  • google
  • internet
  • letramento digital
  • ONU
  • Smartphones
  • tecnologia móvel
  • Tim Berners-Lee

As mais lidas agora

  • Forbes Agro

    Enoturismo de Luxo Atrai Investimentos Milionários para a Argentina

  • berkshire hathaway
    Forbes Money

    Investidores da Berkshire Antecipam Nova Era com a Entrega do Bastão por Buffett

  • Forbes Tech

    Empresa de Coleta de Íris de Sam Altman Chega Aos EUA; Entenda Como Está a Situação no Brasil

  • Elis Rodrigues
    Carreira

    CFO da General Mills Conta Como Venceu Barreiras para Assumir o Protagonismo na Carreira

Últimas Notícias

  • Foto de um iPhone

    iPhone 18 Pro: Vazamento Revela Nova e Impressionante Tecnologia de Tela

  • segurança

    Como Bilionários Estão se Protegendo contra Crimes Violentos após Onda de Ressentimento contra Ricos

  • Nova Starbucks no Texas, construída em 3D

    Primeiro Starbucks Impresso em 3D Chega Ao Texas

  • Entre o CNPJ e a Família: a Rotina Invisível das Mães Que Empreendem em Todas as Frentes

  • Índia e Paquistão Concordam com Cessar-fogo Imediato

  • Novo Hotel e Restaurante da Versace É Inaugurado em Miami

Conteúdo publicitário

Membros Forbes Brasil
Faça seu login e leia a edição digital diretamente em seu dispositivo. Apenas para assinantes.
Seja um assinante→

Capa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes

Seja um assinante →
logo Forbes
   — @forbesbr
  — @forbesbr
  — @forbesbr
  — yt/forbesbr
  — forbes brasil
Forbes Br.
+ Sobre nós
+ Forbes Store
+ Revista digital
+ Anuncie
+ Contato
Links úteis
+ Política de Privacidade
+ Newsletter
logo Terra
Cotações por TradingView

© Forbes 2025. Todos os direitos reservados.