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Início / Forbes Tech / “Somos um país que pesquisa muito pouco sobre sexualidade”, diz Marina Ratton, fundadora da femtech Feel

“Somos um país que pesquisa muito pouco sobre sexualidade”, diz Marina Ratton, fundadora da femtech Feel

Startup brasileira desenvolve produtos naturais, veganos e saudáveis para a intimidade feminina

Gabriela Del Carmen
29/07/2021 Atualizado há 4 anos

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Divulgação
Divulgação

Marina Ratton é fundadora da Feel, startup desenvolve cosméticos naturais, veganos e saudáveis, para potencializar a sexualidade feminina

Mesmo com todos os avanços na sociedade nos últimos anos, ainda é muito difícil ser mulher e liderar uma empresa. A frase é de Marina Ratton, fundadora da marca de produtos para intimidade feminina Feel. Criada em outubro do ano passado, com a missão de levar saúde e bem-estar à rotina das mulheres, a startup desenvolve cosméticos naturais, veganos e saudáveis, para potencializar a sexualidade.

A empresa faz parte do promissor mercado das femtechs, como são chamadas as startups que desenvolvem soluções para a saúde da mulher. O segmento movimentou US$ 18,75 bilhões no mundo em 2019 e deve atingir US$ 60 bilhões até 2027, crescendo a uma taxa de 15,6% ao ano, segundo um levantamento da consultoria Emergent Research. Em menos de um ano desde o seu lançamento, a Feel já oferece produtos como o óleo feminino multifuncional Relief & Free e o lubrificante hidratante íntimo Moist & Feel.

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Criado em plena pandemia, o negócio entrou em 2021 com o pé direito. Após passar pelo programa de aceleração da B2Mamy, empresa que capacita e conecta mães ao ecossistema de inovação e tecnologia, a startup foi uma das 13 selecionadas para o programa de aceleração da GB Venture, do Grupo Boticário. A iniciativa, de janeiro a agosto deste ano, oferece mentorias, oportunidades de networking, acompanhamento e feedbacks constantes com especialistas do mercado. Ao todo, foram mais de 130 empresas candidatas em todo o Brasil.

Em maio, a Feel concluiu sua primeira rodada de investimentos, por meio da Wishe Women Capital, uma plataforma de equity crowdfunding (instrumento de financiamento coletivo para difundir e facilitar o investimento em startups por pessoas físicas) focada em startups lideradas por mulheres. A operação levantou R$ 550 mil, com um índice de 84% do financiamento realizado por mulheres.

A Forbes conversou com Marina Ratton para saber como a Feel aplicará os recursos captados, novos produtos, estratégias e futuro. Confira, a seguir, os destaques da entrevista:

FORBES: O mercado de sexual wellness ainda é relativamente novo no Brasil. O que falta para o setor decolar?

MARINA RATTON: Nesse primeiro momento, precisamos de mais dados sobre o mercado e o setor. Somos um país que pesquisa muito pouco sobre sexualidade de maneira geral. Por falar pouco, ainda temos um entendimento muito superficial sobre o tema. As marcas de sexual wellness que temos hoje vão ajudar a levantar essas informações para que várias outras empresas possam surgir e inovar. Do ponto de vista do consumidor, ainda é preciso educar as pessoas, um processo que acontece à medida que discutimos a pauta. Mas não falta público, muito menos demanda pelos produtos, pois já temos mulheres buscando bem-estar para a sua intimidade.

Além disso, estamos nos preparando para vender nossos produtos na Magalu. Embora não tenha muitos dados sobre o segmento, a varejista sabe que este é um mercado muito grande, assim como outras companhias que estão, aos poucos, lançando a categoria de produtos para a intimidade feminina.

F: Qual a importância de o financiamento da Wishe ter sido liderado por mulheres?

MR: Homens ainda estão liderando o topo do dinheiro e da decisão no ecossistema, seja nos próprios fundos de investimentos ou nas mesas de conselho das empresas que vendem produtos para mulheres. É muito difícil que um executivo entenda a frustração de não sentir prazer, e o quanto a gente acha que isso só acontece com nós mesmas. É uma profundidade de dor que precisa ser perceptível para o investidor na hora de captar investimentos, mas não é muito compreendida por homens. Isso é diferente para as mulheres que estavam à frente do financiamento.

Quando nos conectamos com a Wishe, houve um match de propósitos e, por isso, ficamos muito confortáveis. A plataforma já é focada em acreditar em femtechs e projetos que fazem sentido para as mulheres. Ao fazer nosso pitch, as investidoras entendem o que é fingir um orgasmo e ter um desconforto após o sexo. Houve uma identificação muito forte. Para mim, é impressionante 84% da captação vir de mulheres porque o Brasil tem muitos investimentos em startups, mas majoritariamente masculinas. 

F: Como os investimentos serão aproveitados pela startup?

MR: Vamos continuar contando a nossa história por meio dos produtos, muito focados nas conversas que temos na comunidade, entregando aquilo que faz sentido para o ecossistema feminino. Quase metade dessa captação será utilizada para aumentar a produção e o portfólio. O processo sempre envolve criar o protótipo, mandar para várias mulheres da comunidade testarem, fazer os ajustes necessários até chegar à versão final. Também pretendemos investir em marketing, pois há uma série de desafios para falar sobre sexualidade feminina – seja menstruação, climatério, sexo ou menopausa – na internet. Temos que achar formas de debater o tema sem sermos bloqueadas nas redes sociais, pois é quase impossível trabalhar sem este canal. 

Vamos fechar 2021 com três novos produtos e, até o segundo semestre do ano que vem, a ideia é lançar mais três. A Feel trabalha muito próxima das consumidoras, entendendo quais são as demandas. Identificamos, por exemplo, que muitas mulheres não gostam do lubrificante em bisnaga, muitas têm filhos em casa e querem um produto com design mais sutil.

Além disso, queremos entender como entregar o máximo possível de informações para as clientes. A falta de educação sexual no Brasil é muito grande, e engloba mais do que o produto. O próximo passo é entregar experiência para nossos consumidores, investindo em tecnologia.

F: Que tipo de mudanças você tem percebido no mercado durante a pandemia?

MR: Com o número crescente de mulheres sexualmente ativas que estão solteiras ou se separando, a disposição para ter novas experiências é muito maior. Muitas delas refletiram sobre suas intimidades neste período, compraram vibradores e lubrificantes, o que afeta e impulsiona o  consumo do mercado erótico. Em Nova York, por exemplo, o Departamento de Saúde recomendou a masturbação durante a pandemia como prática sexual mais eficaz para evitar a propagação do vírus.

Em paralelo, muitas pessoas perderam a libido frente à tensão e ao estresse do isolamento social. Isso gerou muitas reflexões sobre o bem-estar de cada indivíduo e permitiu um maior diálogo com o parceiro ou parceria. Enxergo esse movimento como uma tendência: com o avanço da vacinação e o fim gradual da pandemia, em 2023 e 2024 devemos ter grandes mudanças comportamentais no que tange à intimidade, relacionamento e sexualidade.

F: Qual o seu maior desafio como empreendedora e líder da companhia?

MR: Apesar de ter  uma série de privilégios que me ajudaram a chegar na minha posição, empreender não é romântico. Ainda existe muita descrença em torno do segmento: a sexualidade feminina é vista como um nicho de mercado, apesar de sermos mais da metade [51,8%, segundo a PNAD Contínua de 2019] da população do país. É um mercado gigante, que tem pouquíssimos estudos e inovações. O copo menstrual, por exemplo, é muito recente. No final do dia, o tabu em torno das questões de gênero e sexualidade ainda é o que mais atrapalha.

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