Levantamento conduzido pelo International Workplace Group (IWG, empresa líder mundial em espaços flexíveis de trabalho e detentora das marcas Regus e Spaces no Brasil) chegou a conclusões que comprovam a validade do modelo de espaços compartilhados de trabalho. A edição mais recente do estudo, chamado Global Workspace Survey, foi iniciada em janeiro de 2018 e entrevistou mais de 15 mil pessoas em 80 países. Para 85% dos entrevistados, houve significativo ganho de produtividade.
Para 76% dos brasileiros ouvidos na pesquisa, os espaços flexíveis poderiam reduzir significativamente o tempo que gastam com deslocamento para ir ao trabalho e voltarUm dos motivos desse aumento tem relação direta com a realidade de grandes metrópoles do mundo, nas quais a ideia de se deslocar durante horas para chegar ao local de trabalho está se tornando anacrônica e obsoleta. Atualmente, mais da metade das pessoas já está trabalhando fora das sedes de suas empresas por, pelo menos, três dias na semana – 62% das empresas estão ocupando espaços flexíveis de trabalho, como escritórios compartilhados e ambientes de coworking. No Brasil, foram entrevistadas 1.116 pessoas. Desse total, 72% consideram que a existência de políticas flexíveis de trabalho é essencial para uma empresa, e 67% disseram que a empresa para a qual trabalham possui alguma política de flexibilidade, dado superior, portanto, ao da média mundial. Para 76% dos brasileiros ouvidos, os espaços flexíveis poderiam reduzir significativamente o tempo que gastam com deslocamento para ir ao trabalho e voltar.
Executivos e líderes empresariais, no entanto, ainda buscam entender melhor o que “flexibilidade” significa para seus colaboradores. No estudo, cerca de um quinto dos trabalhadores globais descreveram o trabalho flexível como “a capacidade de tomar decisões a respeito da carga horária”, mas mais da metade deles relaciona o formato com “a possibilidade de escolher o local onde vão desempenhar suas atividades”.
Para Tiago Alves, CEO do grupo IWG no Brasil, a flexibilização do ambiente de trabalho é impulsionada pela digitalização dos processos, hoje mais facilmente acessados de qualquer lugar, o que diminui a necessidade de deslocamento até o escritório. “O desafio agora é conciliar políticas que atendam às necessidades dos colaboradores e dos negócios. Quando isso estiver alinhado, as empresas poderão colher frutos como maior produtividade e retenção de talentos – vantagens que o trabalho flexível pode oferecer –, ao mesmo tempo que proporcionam aos funcionários melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal.”
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