Se você é um workaholic, seus problemas podem ser maiores do que passar muito tempo no trabalho. Uma nova pesquisa feita pela Universidade de Bergen, na Noruega, revelou que os viciados em trabalho têm mais sintomas de doenças psiquiátricas como deficit de atenção, distúrbios compulsivos, depressão e ansiedade do que as pessoas que não são viciadas.
A psiquiatra e pesquisadora da universidade norueguesa, Cecile Schou Andreassen, revelou que “levar o trabalho à níveis extremos pode ser um sinal de problemas psicológicos e emocionais mais profundos”. No geral, há mais workaholics entre os jovens, solteiros, com níveis de educação e socioeconômicos altos.
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Dos distúrbios analisados, o déficit de atenção é o mais associado ao ato de trabalhar demasiadamente, pois indivíduos que sofrem com esse problema acabam tendo que se esforçar mais e ter jornadas maiores para “compensar” o transtorno. O estudo, revisado por pesquisadores da Universidade de Yale, sugeriu que os jovens necessitam de intervenções, terapias e treinamentos para evitarem esses problemas.
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Veja na galeria de fotos a porcentagem de doenças associadas ao vício por trabalho:
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Déficit de atenção
33% dos workaholics tem déficit de atenção, comparado à 13% dos não workaholics
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Distúrbio compulsivo
26% dos workaholics também tem características de distúrbio compulsivo, comparado à 9% dos não workaholics
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Ansiedade
34% dos workaholics são ansiosos, comparado à 12% dos não workaholics
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Depressão
9% dos workaholics apresentam depressão, comparado à 3% dos não workaholics
Déficit de atenção
33% dos workaholics tem déficit de atenção, comparado à 13% dos não workaholics