Tanto nos negócios quanto na vida pessoal, há pouquíssimas situações em que uma decisão não requer muito trabalho. “Todos passam por esse tipo de situação onde não se sabe por onde começar a resolvê-la”, afirma Joseph L. Badaracco, professor de negócios e ética em Harvard. “Você tem de tomar uma decisão e ter em mente que ela importa. Muitas vezes, quando estiver lidando com áreas nebulosas, você pode não ter todos os fatos necessários para se tomar uma decisão certeira e clara, pode não ter certeza de como adereçar o problema ou pode discordar das pessoas do seu local de trabalho.”
Para lidar com este tipo de problema, Badaracco recorre não às últimas técnicas de administração de empresas, mas a fontes muito mais antigas, como os pensadores Aristóteles, Nietzsche, Confúcio e Thomas Jefferson.
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Abordar um desafio “como um administrador” significa trabalhar com os outros e fazer o possível para entender o problema em questão. “Não se decide esse tipo de coisa se isolando do mundo ou com insights brilhantes. Você recolhe dados e usa as ferramentas que tem para analisá-los com outras pessoas.” Badaracco também diz que, em casos que se lida com áreas cinzentas, “alguém tem que delimitar o que vai ser feito, como vai ser feito e o porquê. Isso requer bom julgamento da situação”.
Veja na galeria de fotos cinco perguntas para fazer antes de tomar decisões estratégicas:
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Quais serão as consequências dos meus atos?
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Quais são as minhas principais obrigações?
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Quem somos nós como empresa?
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Com que tipo de decisões e situações eu posso viver?
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Minhas decisões são utópicas demais? Devo repensá-las em um contexto mais real?
Quais serão as consequências dos meus atos?