Mais de um em cada três expatriados (35%) mencionam seu trabalho ou negócio como o principal motivo para uma mudança: 15% deles se transferiram para fora de seus países porque encontraram um emprego por conta própria, 13% foram enviados por seus chefes, 5% foram recrutados por uma empresa local e 3% buscaram em outros países a oportunidade de começar um novo negócio.
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Com base nas impressões fornecidas por mais de 14.000 expatriados de 174 nacionalidades que vivem em 191 países à pesquisa anual Expat Insider, a Internations, uma das maiores redes do mundo para pessoas que vivem e trabalham no exterior, criou um ranking inédito de países com as melhores perspectivas de carreira para expatriados.
Foi solicitado ao participantes que classificassem 43 diferentes aspectos da vida no exterior em uma escala de 1 a 7. As respostas dos fatores individuais foram depois agrupadas em várias combinações, totalizando 16 subcategorias, e seus valores foram usados para delinear cinco tópicos de referência: qualidade de vida, facilidade de se estabilizar, trabalhar no exterior, vida familiar, finanças/ custo de vida. Posteriormente, estes itens foram calculados para classificar 67 destinos de expatriados ao redor do mundo.
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Os Estados Unidos ocupam o 1º lugar da lista, seguidos pelo Reino Unido. O Brasil aparece no ranking, na 60ª posição, entre os 10 piores países com perspectiva de carreira.
Veja os 10 melhores países para impulsionar sua carreira:
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iStock 10. México
O país tem 3 de cada 4 expatriados satisfeitos com suas vidas profissionais e 60% felizes com as perspectivas de carreira. A região tem, de fato, muitas vantagens para oferecer aos trabalhadores estrangeiros. Um expatriado italiano que vive por lá garante que “existe possibilidade de crescer profissionalmente”. Por um lado, o México atrai uma certa quantidade de expatriados autônomos – profissionais como médicos ou advogados, freelancers e empreendedores, que contabilizam 23% de todos os participantes da pesquisa. Por outro lado, também é um verdadeiro paraíso para aposentados: 26% dos entrevistados já encerraram suas atividades profissionais e 76% deles se mudaram para viver a melhor idade sob o sol mexicano.
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iStock 9. Luxemburgo
Não é surpresa que Luxemburgo esteja entre os 10 países com as melhores classificações para oportunidades para expatriados. No Índice de Trabalhos no Exterior é o 1º colocado. Cerca de 79% dos estrangeiros que vivem lá se dizem felizes com o equilíbrio entre vida e trabalho e 81% com a estabilidade na carreira, enquanto 76% estão satisfeitos profissionalmente. Dois terços também dão às suas perspectivas de carreira uma classificação favorável. O setor financeiro parece ser a indústria mais popular entre os expatriados em Luxemburgo: 31% escolhem essa opção de emprego contra apenas 8% da média mundial.
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iStock 8. Colômbia
A Colômbia ganhou alguns avanços significativos quando se trata de trabalhar no exterior e, agora, se apresenta entre as melhores opções para aqueles que querem construir uma carreira em um país estrangeiro. Ao subir 10 posições no Índice de Trabalho no Exterior na comparação com o resultado do último ano (do 39° para o 29° lugar), o país melhorou drasticamente na categoria satisfação no trabalho e oportunidade de carreira – saltando da 47ª para a 15ª posição. Um em cada cinco expatriados considera suas opções de carreira excelentes (contra 13% da média mundial) e dois terços estão satisfeitos com seus empregos. Um expatriado norte-americano resumiu os aspectos positivos de trabalhar na Colômbia como “uma atmosfera onde não existe estresse e onde ele pode escolher os projetos nos quais quer trabalhar”.
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iStock 7. Vietnã
O Vietnã não apenas se destaca quando o tema é perspectiva de carreira para expatriados, como também está bem posicionado no quesito finanças/ custo de vida. Nos respectivos aspectos, o país aparece em 4º e 5º lugares entre os 67 países ranqueados. Cerca de 79% dos expatriados consideram o custo de vida no Vietnã como um potencial benefício para a mudança, enquanto 72% classificam sua situação financeira como positiva. Curiosamente, o Vietnã parece atrair um número de professores, acadêmicos e pesquisadores acima da média (16% contra 8% mundialmente), assim como freelancers e empreendedores (17% versus 13% ao redor do mundo).
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iStock 6. Austrália
A Austrália não apenas está bem classificada para perspectivas de carreira, como também ocupa boa posição no quesito equilíbrio entre vida pessoal e trabalho: 69% dos expatriados que trabalham no país classificam suas horas no emprego como positivas. A média de tempo trabalhado é de 43,6 horas por semana – ligeiramente inferior à média global (44,6). Entretanto, nem tudo é perfeito na região: 10% dos expatriados na Austrália pensam que suas rendas não estão nem próximas de cobrirem os gastos diários e 52% deles estão infelizes com o custo de vida.
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iStock 5. Romênia
A Romênia se encontra em uma respeitável 5ª posição entre os melhores países para os expatriados, superando, assim, Alemanha, Suíça e Holanda. Por lá, 7 de cada 10 estrangeiros (69%) classificam positivamente a situação atual de suas carreiras, enquanto 74% se sentem satisfeitos com o trabalho em geral. Outros 69% apontaram o custo de vida local como um potencial benefício. Entretanto, profissionais que estejam pensando em começar uma carreira na Romênia devem ter em mente que por lá a média de horas trabalhadas por semana é de 49,2. No quesito equilíbrio entre vida e trabalho, o país se encontra em 34º lugar (de um total de 67).
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iStock 4. Equador
Um dos menores países da América do Sul, o Equador está entre os cinco melhores no quesito perspectiva de carreira, com 6 de 10 expatriados que trabalham por lá (59%) sentindo-se positivos sobre suas opções. O Equador também é considerado um dos mais amigáveis e receptivos países ao redor do mundo. Oito de cada 10 pessoas que participaram da pesquisa (84%) descrevem a atitude local com os expatriados como amistosa. É provável que esta característica se expanda para o ambiente de trabalho também. Boas-vindas calorosas podem estar entre os motivos em potencial que levaram 67% de expatriados que vivem no país a expressam uma satisfação geral com seus trabalhos.
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iStock 3. Taiwan
Taiwan oferece ótimas oportunidades de carreira. O destino é o 2º do mundo no Índice de Trabalhos no Exterior e 3º no quesito perspectivas de carreira. Uma alta porcentagem de expatriados se sente otimista em relação à satisfação profissional – 8 de cada 10 entrevistados julga o quesito favorável (81% de classificações positivas para estabilidade e 82% para satisfação no trabalho).
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iStock 2. Reino Unido
O Reino Unido ocupa a 2ª posição para oportunidades de carreira – mesmo superando os Estados Unidos quando se trata de trabalhar no exterior de modo geral. Sete de cada 10 expatriados no Reino Unido (71%) classificam sua satisfação com o trabalho positivamente. Quando se trata da situação financeira, 63% deles fazem avaliações positivas. Entretanto, o Reino Unido está apenas na 53ª posição (de 67) no Índice de Custo de Vida e mais da metade dos entrevistados (51%) considera as despesas como uma desvantagem em potencial. Além disso, 1 em cada 4 entrevistados da pesquisa disse que sua renda disponível não é suficiente para cobrir seus gastos no país.
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iStock 1. Estados Unidos
Os Estados Unidos ganharam a medalha de ouro como o país com as melhores perspectivas de carreira para expatriados, já que 70% dos entrevistados avaliaram este quesito positivamente. Sete em dez expatriados também julgaram a economia local como favorável. Apesar de o país estar entre os 10 melhores para começar um novo trabalho e construir uma carreira, os expatriados que escolheram viver e trabalhar no país pagam um preço: os Estados Unidos têm baixas classificações quando se trata de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Nesta categoria, ocupa a 51ª posição entre 67 países.
10. México
O país tem 3 de cada 4 expatriados satisfeitos com suas vidas profissionais e 60% felizes com as perspectivas de carreira. A região tem, de fato, muitas vantagens para oferecer aos trabalhadores estrangeiros. Um expatriado italiano que vive por lá garante que “existe possibilidade de crescer profissionalmente”. Por um lado, o México atrai uma certa quantidade de expatriados autônomos – profissionais como médicos ou advogados, freelancers e empreendedores, que contabilizam 23% de todos os participantes da pesquisa. Por outro lado, também é um verdadeiro paraíso para aposentados: 26% dos entrevistados já encerraram suas atividades profissionais e 76% deles se mudaram para viver a melhor idade sob o sol mexicano.