Felicidade é algo que vai além de se sentir bem. Há inúmeros benefícios, que incluem se tornar mais saudável, fortalecer relacionamentos e aumentar a produtividade. Ser feliz também encoraja as pessoas a fazerem mais contribuições positivas para a sociedade.
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Segundo especialistas, é importante ter em mente que a felicidade é algo muito importante se você deseja uma vida bem-sucedida. Por isso, é importante sempre se questionar sobre haver algo que o impeça de ser feliz no dia a dia.
Quando se trata da sua felicidade, você é quem manda. Isso significa que é sua responsabilidade eliminar os elementos na sua vida que reduzem esse sentimento. Uma vez que você conseguir isso, começará a viver melhor e, principalmente, terá uma vida mais feliz na esfera pessoal e profissional.
Veja na galeria de fotos abaixo 5 atitudes comuns que bloqueiam sua felicidade:
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iStock 1. Ser extremamente crítico com você mesmo
É natural fazer autocrítica. Segundo a especialista Jennice Vilhauer, Ph.D e diretora do programa de psicoterapia Emory Healthcare’s Outpatient, o problema é quando há um exagero, e a voz na sua cabeça o julga, duvida e menospreza o tempo todo.
Não importa se essa voz dentro da sua cabeça está errada. Essa mentalidade negativa, poluída e contraproducente, repetidamente, causa diversos danos.
Para evitar o problema, o melhor a fazer é prestar atenção nos seus pensamentos. Isso irá ajudar a avaliar se essa crítica desagradável realmente procede. Outra alternativa é separar a crítica por alguma atitude errada, isolada, de um julgamento de personalidade.
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iStock 2. Evitar conexões significativas
“A experiência humana consiste em se conectar com outras pessoas. Conexão é o que fornece valor e significado para a vida”, afirma o autor, empreendedor e fotógrafo James Clear.
“As pessoas com fortes relações sociais são, segundo pesquisas, mais saudáveis e têm um risco menor de morte. Além disso, foi descoberto que conforme a idade aumenta, as pessoas com relações sociais mais fortes tendem a resistir mais. Amizades podem até ajudar a combater o câncer”, afirma Clear. Pesquisas também apontam que estar em um relacionamento longo, como um casamento, diminui o risco de depressão, suicídio e abuso de substâncias.
“Um estudo com cerca de 6.000 pessoas descobriu que o casamento leva a um aumento da longevidade, enquanto que nunca ter casado foi o mais forte indicador de uma morte prematura.” Ou seja, a sensação de conexão e pertencimento são essenciais para uma vida saudável e feliz, seja por meio de uma amizade, de um casamento ou da família.
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iStock 3. Comparar-se com os outros
Apesar de se comparar com outros ser algo normal, que as pessoas fazem desde criança, a prática é um desperdício de tempo e energia. Como o escritor Mark Twain afirma, “comparação é a morte da alegria”.
Pesquisas mostram que se comparar com outros leva a sentimentos de inveja, falta de confiança e depressão. O exame crítico constante também irá comprometer sua habilidade de confiar nos outros. Além disso, pesquisadores da Universidade Stanford, da Universidade de Syracuse e da Universidade da Califórnia descobriram que as pessoas aparentam ser muito mais felizes e menos problemáticas do que realmente são.
Em outras palavras, sua comparação pode ter resultados incorretos, já que ela pode ocorrer com alguém que não é verdadeiramente feliz ou integrado como você acredita.
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iStock 4. Não agradecer
É comum as pessoas se tornarem obcecadas com o que não possuem. Elas não param e pensam sobre o que já possuem. Aprecie tudo pelo qual você deve ser grato. Uma sugestão é fazer anotações toda noite. É um truque poderoso que tem sido utilizado por figuras como Oprah.
Inúmeros estudos apontam que dizer “obrigado” torna as pessoas mais felizes. Os psicólogos Robert A. Emmons, da Universidade da Califórnia, e Michael E. McCullough, da Universidade de Miami, pediram aos participantes de um estudo que escrevessem algumas frases semanalmente sobre tópicos específicos. A um grupo foi solicitado que tomassem nota sobre o que eles eram gratos, enquanto o segundo grupo escreveu sobre irritações diárias. Depois de 10 semanas, os que escreveram sobre gratidão foram mais otimistas, sentiam-se melhor sobre suas vidas e até se exercitavam mais.
Outros estudos descobriram que a gratidão pode melhorar relacionamentos. Um estudo com casais apontou que indivíduos que expressam gratidão por seus parceiros se sentem mais positivos por meio da outra pessoa. Esses também estavam mais confortáveis em expressar preocupações sobre seus relacionamentos. Por fim, gestores que agradecem suas equipes descobriram que esses funcionários eram motivados a trabalhar mais.
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iStock 5. Ter medo constante
“O medo tem um ótimo poder em nossas vidas ao nos manter afastados de coisas que poderiam nos machucar”, escreve William Anderson, especializado em saúde mental. “No entanto, é um problema terrível se isso o afasta de uma vida melhor.”
Todas as pessoas fazem de tudo para evitar o medo provocado quando nos perguntamos: “e se”. Mas, enquanto você se recusar a encará-lo, ele continuará a ter um grande poder.
“Os medos nos tornam prisioneiros e nos deixam estagnados. Tornam as pessoas incapazes de saírem de algo doloroso,” diz Anderson. “Quando conseguimos encarar o que tememos e aceitar, em vez de fugir disso, o medo perde seu poder.”
Superar o medo é uma questão de empoderamento. Por exemplo, se você quer começar seus negócios, mas está paralisado pelo medo do “e se”, existem várias formas de desafiar esse temor debilitante. Um exemplo é conquistar um projeto pequeno e acessível por dia, como se voluntariar ou encontrar um mentor. Comece dedicando apenas 20% do seu tempo tentando coisas novas. Além disso, você pode aumentar sua criatividade por meio da escrita ou desenvolvendo uma nova habilidade ou talento, cercando-se de pessoas otimistas e reconhecendo o verdadeiro valor de sua vida e de seu trabalho.
Além disso, medo e felicidade não podem existir juntos no mesmo cérebro. Logo, se você quer permanecer feliz, está na hora de perder um pouco desse medo para se tornar mais destemido.
1. Ser extremamente crítico com você mesmo
É natural fazer autocrítica. Segundo a especialista Jennice Vilhauer, Ph.D e diretora do programa de psicoterapia Emory Healthcare’s Outpatient, o problema é quando há um exagero, e a voz na sua cabeça o julga, duvida e menospreza o tempo todo.
Não importa se essa voz dentro da sua cabeça está errada. Essa mentalidade negativa, poluída e contraproducente, repetidamente, causa diversos danos.
Para evitar o problema, o melhor a fazer é prestar atenção nos seus pensamentos. Isso irá ajudar a avaliar se essa crítica desagradável realmente procede. Outra alternativa é separar a crítica por alguma atitude errada, isolada, de um julgamento de personalidade.