A Organização Internacional do Trabalho (OIT) considera como empregadas as pessoas que trabalham mais de uma hora por semana. Como resultado, as taxas de trabalho autônomo tendem a ser altas em muitos países, especialmente nas partes mais pobres do mundo, onde vários integrantes da família se ajudam mutuamente nas atividades agrícolas em fazendas de propriedade familiar.
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Em países menos favorecidos, o trabalho autônomo pode ser visto como estratégia de sobrevivência, já que as pessoas conseguem atividades pontuais como alternativa ao desemprego ou para complementar a renda. Já em economias mais desenvolvidas, esse modelo de ocupação pode ser sinônimo de criatividade, empreendedorismo, flexibilidade e qualidade de vida. É o caso das atividades freelance. Nelas, o profissional tem a possibilidade de trabalhar para diferentes contratantes e a liberdade de escolher abraçar um projeto ou não, além de combinar previamente os dias a serem trabalhados.
Segundo os dados de 2016 (os mais recentes) sobre informalidade do trabalho, desigualdade de renda e contratos não regulares divulgados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), metade dos trabalhadores da Colômbia são autônomos. Já os países do sul da Europa, como a Grécia, têm as maiores taxas de pessoas que trabalham por conta própria, enquanto as nações ao norte do continente, particularmente a Escandinávia, tendem a ter menor nível. No Japão, 10,6% da força de trabalho são seus próprios patrões, enquanto a taxa de trabalho autônomo nos EUA é de apenas 6,4%.
O Brasil, por ser uma economia em desenvolvimento, mas também uma nação marcada pelas desigualdades sociais, é cenário para as duas formas de trabalho autônomo: a complementação de renda e o empreendedorismo. De acordo com os dados da OCDE, o país é o 3o em número de pessoas autônomas (32,9%) e o quarto em quantidade de trabalhadores que vivem abaixo da linha da pobreza (15,9%). Quanto à diferença de renda o quadro brasileiro é considerado pelo estudo o quinto mais desigual.
Veja, na galeria de fotos abaixo, os 15 países em que os trabalhadores mais atuam de maneira autônoma e a porcentagem com que isso acontece em relação ao total de pessoas que trabalham:
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 1. Colômbia 51,3%
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 2. Grécia 34,1%
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 3. Brasil 32,9%
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 4. Turquia 32,4%
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 5. México 31,5%
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 6. Coreia do Sul 25,5%
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 7. Itália 23,9%
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 8. Espanha 16,9%
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 9. Reino Unido 15,4%
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 10. França 11,8%
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 11. Japão 10,6%
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 12. Alemanha 10,4%
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 13. Canadá 8,6%
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 14. Rússia 7,5%
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15 países com mais trabalhadores autônomos - iStock 15. Estados Unidos 6,4%
1. Colômbia 51,3%