As despesas com treinamento e desenvolvimento de funcionários foram severamente impactadas durante a pandemia. E as empresas que conseguiram encontrar melhores formas de desenvolver sua força de trabalho, mesmo com um orçamento baixo, vão obter mais retorno no longo prazo.
Em uma pesquisa realizada em 2019 pela McKinsey, gigante de consultoria empresarial norte-americana, 60% dos executivos entrevistados revelaram que esperam que metade de seus funcionários refaça seus treinamentos ou se aprimore nos próximos cinco anos.
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Um estudo do Gallup, empresa de pesquisa de opinião dos Estados Unidos, mostra que as organizações que fizeram investimentos estratégicos no desenvolvimento de seus funcionários relataram uma lucratividade 11% maior e têm duas vezes mais chances de retê-los.
Ainda assim, a crise da Covid-19 levou as empresas a implementarem cortes salariais, aposentadorias voluntárias e demissões. As consequências sobre a força de trabalho têm sido devastadoras, reduzindo a vantagem competitiva de longo prazo das empresas. A moral dos funcionários diminuiu, os custos de treinamento e desenvolvimento foram enxugados e conhecimentos valiosos foram perdidos. Ao mesmo tempo, muitas outras empresas estão aumentando as contratações para acomodar as novas habilidades necessárias.
À medida que as empresas começam a se recuperar da pandemia, o desenvolvimento dos funcionários deve fazer parte da agenda central dos chefes e da área de recursos humanos. E isso não precisa ser caro. Na verdade, esse desenvolvimento oferece um alto retorno sobre o investimento, de acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial sobre o futuro do trabalho.
O aprendizado deve estar inserido na cultura corporativa para que as pessoas possam aprender continuamente e se tornem mais ágeis para se adaptarem às mudanças.
Veja, na galeria de fotos a seguir, 7 estratégias que podem ser usadas com base nas necessidades das empresas:
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Getty Images 1) Aprimoramento e requalificação de funcionários
De acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial, as habilidades mais valiosas no futuro não são as técnicas, mas as de personalidade: inovação, liderança e inteligência emocional. As empresas precisam encontrar maneiras de continuar aprimorando (ensinando novas competências para que os funcionários permaneçam em suas funções atuais) e requalificando (ensinando novos conjuntos de competências para fazer a transição para uma função inteiramente nova) seus funcionários. Os formatos variam de presencial e online, ao vivo e sob demanda, aprendizagem rápida gratuita a estudos formais pagos.
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Getty Images 2) Reestruturação da equipe
A fim de combinar custos e requisitos de habilidades, as empresas precisam mudar de uma estrutura de departamento para equipes multidisciplinares que podem ser montadas e reorganizadas com base em necessidades diferentes. Especialmente com o aumento de trabalhos remotos e autônomos, as empresas podem ter equipes com integrantes distribuídos em países variados.
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Getty Images 3) Coachings de liderança
O papel do líder mudou significativamente com a pandemia, pois eles tiveram que aprender a liderar uma força de trabalho distribuída remotamente de uma hora para outra. Os gestores devem fornecer não apenas suporte técnico, mas também emocional aos funcionários, que exigem treinamento e aconselhamento individualizado sobre como melhorar o feedback e a segurança psicológica. A carga técnica pode ser reduzida aplicando ferramentas de IA, como codificação aumentada.
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Getty Images 4) Instrutores terceirizados
As empresas dos Estados Unidos costumam ter seus próprios coaches. Mas após esta crise, elas devem explorar uma estrutura de treinamento e desenvolvimento mais ágil. A contratação sob demanda não é só econômica, mas também oferece flexibilidade e a opção de contar com um grupo maior de especialistas em diferentes áreas. Alguns dos funcionários aposentados também podem passar a atuar como mentores ou consultores.
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Getty Images 5) Aprendizagem passo a passo
Embora o treinamento formal seja fundamental, as empresas devem desenvolver também atividades de treinamento prático e experimental no ambiente de trabalho. Se não for possível devido ao distanciamento social, elas precisam encontrar maneiras de promover o compartilhamento de conhecimento entre funcionários e aprendizagem sobre o novo normal. A mentoria reversa, ou seja, a Geração Z e a Geração Y ensinando os Baby Boomers sobre tecnologia, também é muito aplicada em empresas para ajudar a preencher a lacuna entre as diferentes gerações.
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Getty Images 6) Compartilhamento de conhecimento
Um esforço significativo precisa ser feito para melhorar o compartilhamento de conhecimento e as lições aprendidas. Quando os funcionários deixam a empresa, os conhecimentos essenciais são perdidos, impactando severamente nos processos e na satisfação do cliente. As empresas precisam desenvolver métodos para garantir que as melhores práticas e lições aprendidas sejam compartilhadas e continuamente atualizadas.
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Getty Images 7) Treinamento de novas contratações
Caso a empresa não possa aperfeiçoar a mão de obra existente e precise contratar novos talentos, é necessário encontrar formas de aprimorar a contratação remota, bem como os processos de socialização organizacional. Muitos funcionários contratados no início da pandemia podem nunca ter compartilhado um espaço com seus colegas de trabalho. O conteúdo do treinamento deve incluir não apenas habilidades técnicas, mas também aspectos culturais, como valores e comportamentos esperados.
1) Aprimoramento e requalificação de funcionários
De acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial, as habilidades mais valiosas no futuro não são as técnicas, mas as de personalidade: inovação, liderança e inteligência emocional. As empresas precisam encontrar maneiras de continuar aprimorando (ensinando novas competências para que os funcionários permaneçam em suas funções atuais) e requalificando (ensinando novos conjuntos de competências para fazer a transição para uma função inteiramente nova) seus funcionários. Os formatos variam de presencial e online, ao vivo e sob demanda, aprendizagem rápida gratuita a estudos formais pagos.
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