Navegar por todos os efeitos psicológicos, físicos e econômicos da pandemia é muito complicado e evoca uma série de emoções diferentes. Dessa forma, a inteligência emocional hoje em dia é mais necessária do que nunca.
A IE, sigla para inteligência emocional, é a capacidade de perceber, identificar, compreender e gerenciar nossos próprios sentimentos e emoções e os dos outros, também. Ela incorpora autocontrole, habilidades sociais, relacionamentos, comunicação e a influência ou motivação que damos a outras pessoas –todas excelentes habilidades para o sucesso pessoal e profissional.
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Daniel Goleman, jornalista científico e escritor do best seller “Inteligência Emocional: A Teoria Revolucionária que Redefine o Que É Ser Inteligente”, apresenta uma estrutura de IE que inclui quatro competências interconectadas para desenvolver sua inteligência emocional:
- Autoconsciência: Ser capaz de reconhecer as maneiras pelas quais suas emoções afetam seu comportamento e como você interage com outras pessoas.
- Autogestão: assumir o controle das emoções, para ter equilíbrio.
- Consciência social: Ser capaz de compreender o seu entorno social, inferindo os sentimentos de outras pessoas também.
- Gestão de relacionamento: capacidade de se comunicar com eficácia, se relacionar com as pessoas e interagir bem, de forma a extrair o melhor das pessoas.
Cada uma dessas áreas impacta a outra.
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Qual a importância da IE?
São muitos os benefícios:
- Pessoas emocionalmente inteligentes não são tão estressadas e ansiosas como as outras. Na minha experiência, eles geralmente são mais felizes e têm uma melhor estabilidade emocional, saúde mental e bem-estar físico.
- Também vi como as pessoas emocionalmente inteligentes têm relacionamentos melhores e mais fortes em todos os lugares, seja com parceiros, amigos, colegas de trabalho, parentes ou qualquer pessoa que conheçam ou encontrem rotineiramente.
- Certas qualidades da IE estão entre as dez principais habilidades vitais para a força de trabalho do futuro, conforme definido pelo Fórum Econômico Mundial. Além disso, 71% dos gerentes de contratação dizem que valorizam alto IE em vez de alto QI.
- Como muitos líderes, pessoas emocionalmente inteligentes são comprovadamente mais eficazes no seu trabalho. A pesquisa também diz que, em termos de desempenho, o IE é mais importante do que o QI quando pessoas com formações acadêmicas equivalentes –por exemplo, MBAs– são comparadas.
Você pode construir sua inteligência emocional
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A inteligência emocional é uma habilidade que pode ser aprendida, então, você pode desenvolvê-la em sua vida pessoal e profissional.
Se você entendeu os pontos acima sobre o que é a IE e como ela é importante para sua vida pessoal e profissional, vai ser fácil aprender as ferramentas necessárias. Veja na galeria abaixo como desenvolver sua inteligência emocional:
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10000 Hours/ Getty Images 1. Reconheça seus sentimentos
Observe suas emoções à medida que as experimenta e as identifique (raiva, mágoa, ciúme, felicidade). Ou, se você não conseguir encontrar uma única palavra, descreva-as. Por exemplo, pode ser uma “sensação de mal-estar no estômago” ou “borbulhamento no corpo e muita energia”. Embora essas experiências sejam pessoais e subjetivas, nomeá-las permite que você as veja como coisas separadas do seu eu, não integrais da sua personalidade ou ligadas a você. Reconheça o que eles significam para você e como afetam seu humor e seu comportamento. Quando você reconhece o que está enfrentando, esse desapego o ajuda a controlar seus sentimentos e gerenciá-los melhor, em vez de eles o controlarem. -
Getty Images 2. Avalie a si mesmo
Faça uma análise de você mesmo. Faça uma lista de seus pontos fortes e fracos. Seja realista –não muito severo nem muito imaginativo. Identificar seus pontos fortes e fracos é como um lembrete para colocar suas habilidades e qualidades em bom uso, como identificar o que você precisa desenvolver e como melhorar. Você também pode fazer essa atividade com sua equipe ou membros da equipe para identificar a melhor forma de desenvolver e otimizar seu desempenho. Conhecer seus próprios pontos fracos e os pontos fortes e dos outros também permite que você delegue tarefas de forma adequada. -
Westend61/ Getty Images 3. Tire vantagem do mindfulness
Isso significa desenvolver a prática de estar totalmente presente no momento e ciente de tudo ao seu redor e em você, incluindo o ambiente, as sensações físicas, os pensamentos e os sentimentos por determinados períodos de tempo. Estudos têm mostrado que a atenção plena está claramente ligada a melhoria dos líderes –tanto em suas capacidades profissionais como nas pessoais. -
Mesquita FMS/ Getty Images 4. Ouça com tolerância, compaixão e empatia
Em vez de expressar suas próprias necessidades emocionais por meio de seus próprios sentimentos e representações, imagine como outras pessoas podem se sentir e identificar suas emoções. Isso pode ajudá-lo a ter empatia e dar uma resposta adequada. Sintonize-se com as emoções dos outros e você poderá responder melhor a qualquer circunstância –seja para tranquilizar um membro da equipe que está desconfiado de uma determinada tarefa, motivar alguém que perdeu uma promoção ou entusiasmar um grande público. Os líderes empáticos ouvem com atenção, são acessíveis e reconhecem uma emoção subjacente, para que sua equipe se sinta reconhecida e compreendida. -
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Westend61/ Getty Images 5. Seja curioso e encorajador
Mostre interesse nas esperanças, nos sonhos e nos objetivos dos membros da sua equipe. Ajude-os a realizá-los e a ter sucesso. Apoie-os no reconhecimento de seus próprios estresses, desafios e barreiras e os ajude a descobrir maneiras de enfrentá-los, encontrar soluções e agir. -
Morsa Images/ Getty Images 6. Pratique a consciência social
Observe seu ambiente e contexto, social e organizacionalmente. Os líderes interagem consistentemente com os outros, de modo que a consciência social é essencial para reconhecer humores, estados e sentimentos –desde expressões faciais e linguagem corporal até o que dizem e fazem. Organizacionalmente, esteja ciente de estratégias, prioridades de decisões, políticas e tendências e as comunique. Entenda as necessidades das pessoas e saiba como atendê-las.
1. Reconheça seus sentimentos
Observe suas emoções à medida que as experimenta e as identifique (raiva, mágoa, ciúme, felicidade). Ou, se você não conseguir encontrar uma única palavra, descreva-as. Por exemplo, pode ser uma “sensação de mal-estar no estômago” ou “borbulhamento no corpo e muita energia”. Embora essas experiências sejam pessoais e subjetivas, nomeá-las permite que você as veja como coisas separadas do seu eu, não integrais da sua personalidade ou ligadas a você. Reconheça o que eles significam para você e como afetam seu humor e seu comportamento. Quando você reconhece o que está enfrentando, esse desapego o ajuda a controlar seus sentimentos e gerenciá-los melhor, em vez de eles o controlarem.
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