Com 29 anos de experiência em segurança da informação, privacidade e tecnologia, Rodrigo Jorge é o novo CISO (Chief Information Security Officer) da multinacional brasileira de tecnologia VTEX. Ele assume a área em um momento de altos riscos de ameaça à segurança da informação nas empresas. “Os impactos negativos advindos de fraudes, vazamentos e invasões são cada vez mais notáveis, impactando a vida dos clientes e trazendo prejuízos de toda ordem.”
A Gartner, empresa de pesquisa e consultoria para empresas, alertou para o problema por meio de um novo estudo global. Segundo a consultoria, cerca de 88% dos conselhos das empresas consideram a segurança cibernética como um risco comercial e não apenas um problema técnico de TI. Por isso, segundo o executivo, o profissional de segurança é importante nesse momento para garantir a proteção do negócio de qualquer empresa.
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O C-Suite desta semana também traz movimentações nos setores automotivo, de tecnologia e seguros. Fábio Rua é o novo vice-presidente de relações públicas, comunicação e ESG da General Motors, Andrea Lebrão é head de marketing enterprise da Nokia na América Latina e Rivaldo Leite assume como CEO da Porto Seguro.
Forbes: O que envolve o cargo de Chief Information Security Officer?
Rodrigo Jorge: A minha missão é liderar a segurança da informação na VTEX, com objetivo de garantir que o negócio seja o mais bem sucedido possível, a partir do gerenciamento de riscos, da educação das nossas pessoas e da criação de uma cultura de segurança saudável. Dentre as diversas atividades, podemos destacar a obtenção de certificações PCI-DSS, SOC 2 Tipo 2, ISO 27001, melhoria contínua da segurança da nossa plataforma através de melhorias e criação de novas funcionalidades. Por fim, devemos conhecer todo o campo de ameaças existentes para reduzir a probabilidade de brechas e fraudes.
F: Quais qualidades você busca em um profissional da sua área hoje?
RJ: Os profissionais que desejamos devem ter uma visão bem abrangente sobre riscos e ameaças, facilidade de aprendizado, comprometimento com o trabalho em equipe e ser autodidata. Profissionais de segurança devem chamar para si a responsabilidade com uma postura de vigilância total da empresa como um todo, não apenas da sua área de atuação específica.
F: Como suas experiências anteriores te ajudaram a chegar neste ponto da carreira?
RJ: Sempre me dediquei ao máximo, iniciando como estagiário, passando pela área de manutenção de computadores, instalação de redes, desenvolvimento de sistemas, etc, até chegar na gestão e hoje diretamente na área de segurança.
F: O que você indica para quem quer chegar a um cargo C-Level em uma grande empresa?
RJ: Muito trabalho, comprometimento e visão muito além da técnica. Apesar de toda a experiência e bagagem técnica, eu me graduei em administração de empresas para poder entender melhor o meu papel como profissional de TI dentro das companhias, qual a minha missão e como posso ajudar os negócios.
F: Como sua formação te ajudou na carreira? O que você recomenda para um profissional da sua área hoje?
RJ: Iniciei brincando com computadores aos 8 anos de idade e, hoje, aos 45, vejo que a brincadeira de criança virou minha profissão. Sempre procurei cursos e certificações, participação em eventos, e criação e manutenção de um forte relacionamento na área de segurança com pessoas de todo o mercado nacional e internacional. Os profissionais precisam sair da sua caixa fechada e realmente olhar para fora e se relacionarem, fazendo parte das comunidades das suas áreas de atuação e interesse.
F: O que você gostaria de ter ouvido no início da carreira?
RJ: Tive uma carreira que não foi muito planejada no início e, a partir de um momento, ela passou a ser planejada e com resultados. Talvez poderia ter ouvido mais sobre planejamento. Acabei tendo que aprender sobre isso sozinho por meio de tudo que passei.
F: Como triatleta focado em provas de longa distância, o que você leva dos aprendizados no esporte para a carreira?
RJ: Planejamento, preparação e persistência em resolver os desafios, principalmente os grandes. Nada vai cair do céu. Ninguém vai chegar de estagiário a gestor de um dia para outro, assim como ninguém vai sair e correr um Triatlon Ironman sem a devida preparação e experiência.
Por quais empresas já passou
Lanlink, Qualitek, Ale Combustíveis, Neoway e agora VTEX.
Formação
Escola técnica em Processamento de Dados, Graduação em Gestão de Empresas e MBA em Gestão de TI, além de diversas certificações nas área de Segurança e TI.
Primeiro emprego
Officeboy na Parmalat
Primeiro cargo de liderança
Supervisor de Redes
Tempo de carreira
29 anos
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Fábio Rua assumiu a vice-presidência de Relações Públicas, Comunicação e ESG da General Motors na América do Sul. Antes de ir para a GM, o executivo ficou 10 anos na IBM e também tem passagens por empresas como Embraer, General Electric e Vale.
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A Nokia anuncia Andrea Lebrão como nova head de marketing enterprise América Latina. A executiva ocupava o cargo de head de eventos na América Latina e está na empresa há 15 anos. Nos seus mais de 25 anos de atuação na área de comunicação e marketing, também passou pela Siemens e Kodak.
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Rivaldo Leite assumiu como o novo CEO da Porto Seguro, vertical de negócios da holding. Na companhia desde 1988, ele foi gerente e diretor de produção, vice-presidente comercial e vice-presidente de marketing.
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Edson Akiyama é o novo diretor de Customer Enabling da BASF para a América do Sul. A área engloba as iniciativas para conectar a estratégia de proximidade com o cliente. Akiyama começou na BASF em 1998, com foco em Tecnologia da Informação, governança, web e estratégias digitais. Nos últimos quatro anos atuou como gerente sênior de Transformação Digital para a América do Sul.
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A Wayra Brasil, hub de inovação aberta da Vivo, contratou a executiva Gabriela Toribio como managing director. Ela já foi head de venture capital da Companhia Siderúrgica Nacional e é coordenadora do Comitê de Corporate Venture Capital da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital, além de fundadora da empresa Alimentos da Vila.
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Luciana Soares é a nova diretora de marketing da Puma no Brasil. Durante a sua carreira, a executiva passou por empresas como Credicard e Unilever.
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A empresária Sônia Hess, que comandou a expansão e a consolidação da Dudalina por 35 anos, foi eleita como membro do Conselho de Administração da incorporadora e construtora Embraed. Hess também é vice-presidente do Grupo Mulheres do Brasil, mentora do programa Winning Women Brasil, da EY, e conselheira da Sequóia Logística, do MASP (Museu de Arte de São Paulo) e da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo.
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A Watch Brasil, hub de conteúdo multimídia para provedores de internet, anuncia André Santini como seu novo CMO. O executivo tem mais de 20 anos de experiência em marketing e comunicação, com passagens pelas indústrias de agronegócio, bebidas, automotiva e de telecomunicação.
Fábio Rua assumiu a vice-presidência de Relações Públicas, Comunicação e ESG da General Motors na América do Sul. Antes de ir para a GM, o executivo ficou 10 anos na IBM e também tem passagens por empresas como Embraer, General Electric e Vale.