Tina Turner, mais conhecida como a rainha do rock, morreu nessa quarta-feira (24) aos 83 anos depois de deixar um extenso legado na música e atuações no cinema. Com o nome de Anna Mae Bullock, a cantora ganhou 12 Grammys na dupla com o então marido Ike Turner e na carreira solo que começou em 1980.
Em 2019, Turner, vendeu seus direitos de catálogo musical por uma quantia impressionante: a estimativa é de que o negócio envolveu mais de US$ 50 milhões (cerca de R$ 275,67 milhões). Em um acordo com a empresa de música BMG, a 12 vezes vencedora do Grammy vendeu seus direitos musicais e abriu mão de sua parte da receita quando qualquer uma de suas gravações solo – entre elas 10 álbuns de estúdio e dois ao vivo – for tocada ou vendida, anunciou a empresa em um comunicado à imprensa.
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Gary Gershoff/Getty Images 1. Seu talento não tem prazo de validade
Aos 40 anos, Tina Turner era preterida pelas gravadoras por jovens e futuros talentos.
Já se passaram mais de 30 anos desde que a cantora enfrentou a discriminação pela sua idade, hoje mais conhecida como etarismo. Infelizmente, esse padrão de favorecer a juventude sobre a experiência continua vivo nas organizações. Tina Turner tinha mais resistência aos 40 anos do que as pessoas com metade da idade dela. Aqui está a realidade: se você tiver a sorte de chegar aos 40, 50, 60 ou mesmo 70 anos, estará enfrentando a mesma batalha difícil que os trabalhadores dessa faixa etária estão enfrentando hoje.
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Brian Cooke/Getty Images 2. Escolha suas relações
Tina tentou suicídio no auge da carreira depois de uma vida de violência que sofreu nas mãos do então marido, Ike Turner, além de ter tido uma infância complicada. Sua mãe, que também sofria violência, foi embora de casa quando ela tinha 11 anos. E o pai saiu poucos anos depois. Em determinado momento, Tina se afastou do companheiro abusador, mudou de amizades e parceiros e, depois de momentos difíceis em que sua carreira parecia ter chegado ao fim, pode se reerguer. O álbum Private Dancer marcou esse retorno.
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Reprodução/Forbes 3. Não permita que outras pessoas determinem quem você é
Imagine ser informado de que você é excessivamente negro para alcançar o sucesso. Foi exatamente isso que os executivos da sua ex-gravadora, a Capitol Records, disseram a Tina Turner. No entanto, ela não se deixou abalar. A cantora deixou Londres e decidiu se apresentar no famoso clube de rock de Nova York, o Ritz. Com o tempo, ela conseguiu um novo contrato e se tornou a renomada estrela que é hoje.
“Todo mundo parece ter uma opinião sobre nós e constantemente recebemos conselhos, mesmo sem pedir. No entanto, eu não os levo em consideração, e você também não deveria”, dizia Turner. Seja o responsável por suas próprias escolhas. Visualize como você deseja que seja o seu futuro e, então, trabalhe para conquistar seu lugar neste imenso palco que chamamos de vida!
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L. Busacca/Getty Images 4. Sua carreira pode ter várias frentes
Conhecida por suas performances eletrizantes e vocais potentes, a carreira de Tina Turner foi muito além dos palcos de shows para as telas de cinema. As atuações de Turner no cinema, desde seu filme autobiográfico, “Tina”, pela HBO até o filme “Tommy” – adaptação da ópera de rock homônima do The Who -, refletem a mesma paixão, dinamismo e profundidade emocional que marcavam suas músicas. Seu papel mais famoso foi no filme Mad Max, no qual atuou ao lado de Mel Gibson e interpretava uma governante em uma cidade no meio do deserto. Esses filmes e documentários não só mostram seu talento multifacetado, mas também nos trazem pistas de sua vida pessoal e do legado que deixa para trá
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GettyImages/ Franziska Krug 5. Fazer do seu jeito é melhor
A música “What’s love got to do with it”, escrita por Terry Britten e Graham Lyle, já tinha sido apresentada e rejeitada por três outros cantores antes de Tina Turner. Mesmo não amando a composição, a cantora gravou-a no seu poderoso estilo e vendeu a música que a consolidou na carreira solo – sendo a mulher mais velha, com 44 anos, a conseguir colocar uma música na primeira posição das paradas dos Estados Unidos. Depois, no Grammy de 1985, ganhou os prêmios de Música do Ano, Gravação do Ano e Melhor Performance de uma Cantora com a música.
1. Seu talento não tem prazo de validade
Aos 40 anos, Tina Turner era preterida pelas gravadoras por jovens e futuros talentos.
Já se passaram mais de 30 anos desde que a cantora enfrentou a discriminação pela sua idade, hoje mais conhecida como etarismo. Infelizmente, esse padrão de favorecer a juventude sobre a experiência continua vivo nas organizações. Tina Turner tinha mais resistência aos 40 anos do que as pessoas com metade da idade dela. Aqui está a realidade: se você tiver a sorte de chegar aos 40, 50, 60 ou mesmo 70 anos, estará enfrentando a mesma batalha difícil que os trabalhadores dessa faixa etária estão enfrentando hoje.