A Nestlé é a melhor marca empregadora do Brasil, segundo ranking anual da multinacional de recursos humanos Randstad. O estudo foi realizado em janeiro deste ano e teve mais de 4 mil entrevistados, entre 18 e 64 anos.
Veja as top 10 marcas empregadoras do Brasil, segundo a Randstad:
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1º – Nestlé
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Piroschka van de Wouw/Reuters 2º – Unilever
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Ralph Orlowski/Reuters 3º – Mercedes-Benz
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Leonardo Benassatto/Reuters 4º – Azul Linhas Aéreas
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Getty Images 5º – Petrobras
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Getty Images 6º – IBM
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Amanda Perobelli/Reuters 7º – Heineken
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Brendan McDermid/Reuters 8º – Volkswagen
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Getty Images 9º – Coca-Cola FEMSA
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iStock 10º – General Motors do Brasil
1º – Nestlé
Os resultados mostram que há um descompasso entre o que os funcionários buscam em um emprego e o que as empresas estão oferecendo. “Equilíbrio entre vida profissional e pessoal, progressão de carreira, salário e benefícios atrativos [três principais características no perfil do empregador ideal] aparecem, respectivamente, apenas em 8º, 9º e 10º lugar na realidade das empresas”, Fabio Battaglia, CEO da Randstad Brasil. Para ele, isso demonstra a necessidade de personalizar as ações para cada colaborador, com necessidades e realidades distintas.
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A pesquisa traz também os motivos principais que levam as pessoas a mudar de emprego: progressão de carreira, treinamento eficaz e salário e benefícios atrativos.
A agenda de diversidade e inclusão é especialmente relevante para pessoas de 25 a 34 anos (64%), e mais para mulheres (59%) do que para homens (54%). E enquanto 30% planejam mudar de emprego em 2023, a tendência aumenta entre profissionais mais jovens – 20% entre 55 e 64 anos x 36% entre 18 e 24 anos. “Nem sempre é fácil endereçar todas as demandas em sua pluralidade”, avalia Battaglia, usando como exemplo o retorno de muitas empresas ao trabalho presencial.
A possibilidade de progredir na carreira ficou em primeiro lugar entre os aspectos mais importantes para escolher um empregador pelo terceiro ano consecutivo. E, assim como em 2022, salários e benefícios atrativos e ambiente de trabalho agradável completaram o top três. “A grande novidade em relação à última edição é o surgimento do equilíbrio de vida profissional e pessoal na quinta colocação, tema que vem ganhando protagonismo”, diz Battaglia.
10 aspectos mais importantes na escolha de um empregador
- Progressão de carreira
- Salário e benefícios atrativos
- Ambiente de trabalho agradável
- Treinamento eficaz
- Equilíbrio entre vida profissional e pessoal
- Gestão sólida
- Financeiramente saudável
- Estabilidade no emprego em longo prazo
- Boa reputação
- Diversidade e inclusão
O grande desafio do mercado hoje, segundo o CEO da Randstad Brasil, é compreender as exigências impostas durante e com o fim da pandemia e trabalhar aspectos como flexibilidade, pertencimento, estabilidade e crescimento, a fim de não sofrer diante da escassez de mão de obra qualificada. “Ao mesmo tempo, os profissionais precisam buscar aprendizado contínuo para se manter qualificados diante de um mercado altamente competitivo.”
Ações personalizadas atraem e engajam talentos
Há, ainda, um descompasso entre o que buscam os profissionais hoje e o que as empresas estão de fato entregando. “Equilíbrio entre vida profissional e pessoal, progressão de carreira, salário e benefícios atrativos aparecem, respectivamente, apenas em 8º, 9º e 10º lugar na realidade das empresas”, diz Battaglia. Para ele, isso demonstra a necessidade de personalizar as ações para cada colaborador, com necessidades e realidades distintas.
A agenda de diversidade e inclusão, por exemplo, é especialmente relevante para pessoas de 25 a 34 anos (64%), e mais para mulheres (59%) do que para homens (54%). E enquanto 30% planejam mudar de emprego em 2023, a tendência aumenta entre profissionais mais jovens – 20% entre 55 e 64 anos x 36% entre 18 e 24 anos. “Nem sempre é fácil endereçar todas as demandas em sua pluralidade”, avalia Battagia, usando como exemplo o retorno de muitas empresas ao trabalho presencial.
A pesquisa aponta que em 2021, 33% trabalhavam integralmente de forma remota, número que caiu para 16% em 2023. O trabalho híbrido também caiu de 29% para 23%, enquanto o presencial aumentou de 17% para 34%. “As empresas têm alterado seu modelo de operação em direção contrária àquela que preferem os trabalhadores”, diz o CEO da Randstad. A consequência é a queda do engajamento e da capacidade de atrair e reter talentos.
10 principais motivos para buscar um novo emprego
- Melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional
- Remuneração muito baixa devido ao aumento do custo de vida
- Falta de oportunidades de crescimento profissional
- Meu tempo de deslocamento é muito longo
- Má liderança por parte da organização
- Não tenho flexibilidade suficiente
- Minha organização oferece pouca ou nenhuma vantagem
- Minha organização não é financeiramente estável
- Meu trabalho não é interessante
- Não tenho um bom relacionamento com o meu gestor