Na busca por um novo público a desenvolvedora Atari criou uma proposta diferente para seu novo jogo. O PrideFest é voltado para a comunidade LGBT e simula uma cidade abandonada e cinza. Os jogadores precisam revitalizar o local adicionando cor.
A principal forma de colorir o ambiente é por meio das Paradas do Orgulho LGBT. Nelas o jogador pode customizar balões, carros alegóricos e organizar diferentes atrações para o evento. Dessa maneira os edifícios se iluminarão e a cidade ficará colorida. Com isso, o praticante ganhará moedas que poderão ser utilizadas nos carros alegóricos e, assim, iniciar todo o processo novamente.
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Outro importante destaque do PrideFest é que o jogador pode escolher se encaixar em três gêneros: ele, ela ou eles. Ao escolher as duas primeiras alternativas seu personagem ficará preso as roupas estereotipadas de homens ou mulheres, já ao escolher “eles” você terá acesso a todas as opções.
Já que nem toda complexidade e história da comunidade LGBT foram suficientemente abordados no jogo, foi feito um grande esforço para retratar os personagens de forma positiva.
No entanto, o jogo recebeu algumas críticas, principalmente, em relação ao principal adversário dos jogadores: os manifestantes. Eles aparecem ao longo do percurso do desfile, acenando com cartazes e dizendo coisas como: “Façam o que nós comandamos” e “Vergonha”. O problema é, segundo Andrea Ritsu, mulher trans lésbica que joga PrideFest, que não há nenhuma maneira de realmente derrotar esses manifestantes.
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Ainda segundo Ritsu, o jogo torna os manifestantes mais fortes que os participantes da Parada. “Provavelmente não é a intenção, mas isso é o resultado do que eu senti quando percebi que não tinha poder suficiente para detê-los e tive que fugir.”