Ao longo das últimas décadas, os cientistas têm introduzido diferentes teorias sobre a formação da Lua. A mais aceita delas é que o satélite natural seria resultado de uma colisão da Terra com um objeto espacial do tamanho de Marte há 4,5 bilhões de anos.
No entanto, o que continua a ser debatido é como exatamente aconteceu essa colisão.
Um novo estudo publicado na revista “Nature” na última segunda-feira (12) aponta para a ideia de que o acontecimento foi mais violento do que os cientistas costumam acreditar.
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A pesquisa se baseia em análises químicas de diversos materiais coletados na Lua coletados durante as missões Apollo. Os pesquisadores mediram a proporção de isótopos de potássio na Terra e no satélite natural e concluíram que a quantidade da substância no nosso planeta é ligeiramente menor.
Isso quer dizer que, após a forte colisão com o objetivo celestial, parte do elemento presente na Terra evaporou e se condensou na nossa atmosfera, formando a Lua.
“Nossos resultados mostram evidências de que o impacto vaporizou uma grande porção da Terra”, disse o coautor do estudo, Kun Wang, em comunicado.
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Outros estudos, no entanto, mostram que a quantidade de elementos como oxigênio na formação de ambos os corpos é quase a mesma.