O bilionário fundador da Amazon.com, Jeff Bezos – o terceiro homem mais rico do mundo segundo FORBES, com patrimônio de US$ 72,8 bilhões -, usou nesta quinta-feira (15/06) uma fonte pouco convencional para inspiração sobre como doar parte de sua riqueza: o Twitter.
LEIA MAIS: Saiba quem é o brasileiro que faz parte do Giving Pledge
“Quero que grande parte da minha atividade filantrópica seja para ajudar pessoas no aqui e agora – curto prazo – na intersecção da necessidade urgente e do impacto duradouro”, disse Bezos, em uma publicação no microblog. “Se você tiver ideias, somente responda a este tuíte com a ideia (e se você achar que esta abordagem é errada, amaria ouvir isto também).”
O pedido sinalizou uma mudança para Bezos, que investiu em apostas de longo prazo como exploração espacial e se manteve quieto sobre outras ofertas.
O executivo de e-commerce disse que irá vender cerca de US$ 1 bilhão de ações da Amazon anualmente para financiar sua companhia Blue Origin, que busca cortar o custo da viagem espacial e dar início ao empreendedorismo no cosmos.
Para filantropia, Bezos tem apoiado uma fundação administrada por seus pais que foca em educação. Sua família também deu mais de US$ 40 milhões para o Centro de Pesquisas sobre o Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, não muito longe da sede da Amazon.
Mesmo assim, Bezos ainda precisa tornar a caridade um pilar do seu trabalho, como fizeram Bill Gates, da Microsoft, e Mark Zuckerberg, do Facebook. Bezos não se juntou a eles e a outros 167 dos mais ricos do mundo na promessa de dedicar mais da metade de suas fortunas à filantropia.
Perguntado em uma entrevista com Charlie Rose no ano passado se um dia iria rivalizar com a nobreza de Bill Gates, Bezos brincou: “Sim, se houver algo restante após eu terminar a Blue Origin”.
Sua publicação no Twitter gerou quase quatro mil respostas em três horas.
Recomendações variavam de programas alimentares para crianças, proteção de florestas à ajuda aos sem-teto.
“Reutilize contêineres de remessas para dar micro-casas para os sem-teto”, tuitou o jornalista e analista John Koetsier. “Dê a eles um lugar seguro e seco para dormir, então trabalhe em mais necessidades.”
(Com Reuters)