Os administradores dos bens do escritor J.R.R. Tolkien fecharam um acordo no âmbito de um processo de US$ 80 milhões contra a Warner Bros. sobre o licenciamento de jogos online, máquinas de jogos e outras mercadorias baseadas nos livros “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis.”
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O acordo fechado entre o espólio de Tolkien e a editora HarperCollins com a unidade New Line Cinema, da Time Warner, e a Saul Zaentz Co, que detém diversos direitos de marketing, foi revelado em um documento judicial na sexta-feira (30), em Los Angeles. Os termos do acordo não foram revelados.
“As partes estão satisfeitas por terem resolvido esta questão amigavelmente e têm interesse em trabalhar juntas no futuro”, disse o porta-voz da Warner Bros. Paul McGuire em comunicado nesta segunda-feira (3).
Bonnie Eskenazi, advogada do espólio de Tolkien e da HarperCollins, unidade da News Corp., fez uma declaração quase idêntica.
Os administradores do espólio de Tolkien haviam acusado os réus de violarem um acordo de 1969 que permitia a venda de mercadoria “tangível”, ao associarem os livros ao “moralmente questionável (e decisivamente não-literário) mundo de jogos online e de cassinos”.
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Foi alegada que a decisão de colocar a marca nesses mercados “ultrajou a dedicada base de fãs de Tolkien” e irreparavelmente danificou o legado do autor inglês, que morreu em 1973, aos 81 anos.
A queixa foi apresentada em novembro de 2012.