
Os administradores do espólio de Tolkien haviam acusado os réus de violarem um acordo de 1969 (Getty Images)
Os administradores dos bens do escritor J.R.R. Tolkien fecharam um acordo no âmbito de um processo de US$ 80 milhões contra a Warner Bros. sobre o licenciamento de jogos online, máquinas de jogos e outras mercadorias baseadas nos livros “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis.”
LEIA MAIS: Paul McCartney faz acordo sobre direitos de músicas dos Beatles
O acordo fechado entre o espólio de Tolkien e a editora HarperCollins com a unidade New Line Cinema, da Time Warner, e a Saul Zaentz Co, que detém diversos direitos de marketing, foi revelado em um documento judicial na sexta-feira (30), em Los Angeles. Os termos do acordo não foram revelados.
“As partes estão satisfeitas por terem resolvido esta questão amigavelmente e têm interesse em trabalhar juntas no futuro”, disse o porta-voz da Warner Bros. Paul McGuire em comunicado nesta segunda-feira (3).
Bonnie Eskenazi, advogada do espólio de Tolkien e da HarperCollins, unidade da News Corp., fez uma declaração quase idêntica.
Os administradores do espólio de Tolkien haviam acusado os réus de violarem um acordo de 1969 que permitia a venda de mercadoria “tangível”, ao associarem os livros ao “moralmente questionável (e decisivamente não-literário) mundo de jogos online e de cassinos”.
VEJA TAMBÉM: Sony vai comprar a metade de Michael Jackson da Sony/ATV por US$ 750 milhões
Foi alegada que a decisão de colocar a marca nesses mercados “ultrajou a dedicada base de fãs de Tolkien” e irreparavelmente danificou o legado do autor inglês, que morreu em 1973, aos 81 anos.
A queixa foi apresentada em novembro de 2012.