Com expectativa de faturar R$ 3,5 bilhões só no comércio eletrônico em 48 horas – 28 e 29 de novembro –, a Black Friday começou oficialmente no Brasil. Até o meio-dia de hoje, a campanha, que está em sua 10ª edição no país, já registrava vendas online de R$ 2,04 bilhões segundo o Compre&Confie, empresa especializada em inteligência de mercado que está monitorando o desempenho das operações de hora em hora.
Neste período, foram realizados pouco mais de 3,3 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 619,20. Só entre 11h e 11h59, pico do consumo hoje, foram mais de 276 mil encomendas.
No que diz respeito ao perfil dos consumidores, as mulheres estão na dianteira, mas por pouco: 51,2% das compras foram feitas por elas contra 48,8% deles. Os itens mais consumidos pertencem às categorias Moda e Acessórios; Entretenimento; Beleza, Perfumaria e Saúde; Eletrodomésticos e Ventilação; e Artigos para Casa. A região Sudeste é responsável pela maior parte do faturamento: 60,5%. Na sequência, vem Nordeste (16%), Sul (14,5%), Centro-Oeste (6,5%) e Norte (2,5%).
De acordo com a ClearSale, especializada em soluções de combate à fraude, o montante de prejuízos evitados até agora chega a R$ 10,8 milhões, sendo que São Paulo é o estado que mais contribui para este número, com pouco mais de R$ 3,3 milhões.
Segundo o último relatório Webshoppers, da Ebit/ Nielsen, divulgado no começo do ano, a data já é a melhor do ano para o e-commerce brasileiro, concentrando 4,9% de todas as operações feitas em 2018, contra 4,8% do Natal e 4% do Dia das Mães. Nesta edição, das 930 mil lojas virtuais que existem atualmente no país, 99,82% aderiram à campanha, de acordo com levantamento da Big Data Corp. encomendado pelo PayPal. O estudo também indica que os descontos são atraentes: em 2019, a média está em 42,59%, muito maior do que os 26,7% de 2018 e praticamente igual a 2017.
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Fôlego financeiro
A Housi, plataforma digital de gestão residencial da Vitacon que tem como missão reinventar o conceito de moradia, acaba de anunciar que recebeu um aporte de mais de R$ 50 milhões da Redpoint eventures, um fundo de capital focado em startups ligadas à tecnologia. Os recursos servirão para alavancar o crescimento da empresa por meio de iniciativas de inovação e marketing, além de proporcionar sua expansão nacional, já que ainda está concentrada na capital paulista. Inicialmente, a ideia é levar a operação para outras sete capitais.
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Resíduo rentável
A Natura é a primeira empresa brasileira de cosméticos a receber a Patente Verde do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Isso porque a companhia conseguiu transformar o resíduo resultante da extração do óleo de oleaginosas como murumuru, andiroba e castanha no ingrediente principal de um novo produto para a pele que será lançado em 2020. A descoberta cria um novo modelo de negócios para as cooperativas da Amazônia que fornecem os ativos vegetais para a empresa. O registro vai garantir à Natura a exclusividade no uso comercial da inovação nos primeiros anos.
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Proteínas alternativas
O investidor Chris Kerr, diretor da New Corp Capital e CEO da Gathered Foods, empresa conhecida pelos produtos alternativos aos peixes e frutos do mar Good Catch, disse durante uma recente entrevista que seu maior sonho é salvar 1 bilhão de animais. Para isso, ele tem incluído cada vez mais empresas veganas em seu portfólio de investimentos. Atualmente já são 35, todas empenhadas em criar produtos alimentícios à base de vegetais. Além da preservação do meio ambiente, há um outro motivo para justificar o esforço: até 2050, previsões indicam que as proteínas alternativas responderão por 33% do mercado global.
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