O mundo amanheceu hoje (28) um pouco mais calmo nos mercados após um início de semana turbulento. Ontem, as bolsas globais registraram perdas expressivas com os temores pela propagação do Coronavírus, que já matou mais de 100 pessoas e infectou mais de 4.500 na China, países próximos e também de outros continentes.
A Organização Mundial da Saúde corrigiu o alerta que havia dado à disseminação da doença na semana anterior de “moderado” para “elevado”, e os investidores correram buscar refúgio em ativos considerados seguros em situações de aversão ao risco. Um exemplo é o ouro, que subia perto de 0,80% ao longo do dia, mas hoje opera perto da estabilidade.
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As bolsas asiáticas em funcionamento encerraram negócios com tendências mistas. Nikkei (Japão) caiu 0,55% aos 23.215 pontos, Hangseng (Hong Kong) subiu 0,15% aos 27.949 pontos e o Kospi (Coreia) perdeu 3,09% aos 2.176 pontos.
As bolsas chinesas estão fechadas pelo feriado do Ano Novo Lunar e devem reabrir no dia 3 de fevereiro.
Na Europa, os principais índices de ações seguem positivos. No mercado futuro norte-americano, os índices apresentam alta moderada.
No Brasil, de véspera, o Ibovespa perdeu quase 4 mil pontos num só pregão e encerrou com queda de 3,29% aos 114.481 pontos. As ações na lista das maiores quedas apresentaram desvalorização acima de 7%.
Ainda na ressaca deste tombo dos mercados globais, o Copom, Comitê de Política Monetária do Banco Central, prepara-se para a reunião da próxima semana que vai decidir se mantém ou corta a taxa básica de juros. Atualmente, a taxa Selic está em 4,5%.
A agenda de indicadores econômicos de hoje traz dados de pedidos de bens duráveis e de bens de capital, além de confiança do consumidor nos EUA.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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