A Arábia Saudita suspendeu hoje (27) a entrada de estrangeiros oriundos de países onde o novo coronavírus se disseminou para a peregrinação da Umrah e o turismo, já que o número crescente de casos fora da China aprofundou o temor de uma pandemia.
O reino, que abriga os dois santuários mais sagrados do islã em Meca e Medina, recebe milhões de visitantes muçulmanos ao longo do ano, com um pico na peregrinação do haj. O país adotou em outubro um novo visto de turismo para 49 países.
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O Ministério das Relações Exteriores disse em um comunicado que as suspensões são temporárias, mas não informou uma data para seu vencimento. Não ficou claro se a peregrinação do haj, que está programada para começar no final de julho, será afetada.
Também foram suspensas as entradas para visitas à Mesquita do Profeta de Medina.
A Arábia Saudita não tem nenhum caso de coronavírus, mas a doença está se proliferando em alguns países vizinhos.
O número de novas infecções de coronavírus dentro da China – a fonte do surto – foi superado pela primeira vez por novos casos em outras partes ontem (26), quando Itália e Irã emergiram como epicentros da doença de transmissão rápida.
A Ásia relatou centenas de casos novos, o Brasil confirmou a primeira infecção da América Latina e a nova doença, batizada de COVID-19, também foi detectada pela primeira vez no Paquistão, Suécia, Noruega, Grécia, Romênia e Argélia.
Autoridades de saúde dos Estados Unidos, que tratam de 59 casos – a maioria norte-americanos repatriados de um navio de cruzeiro do Japão – disseram que uma pandemia global é provável.
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