O dólar era negociado em queda contra o real hoje (6), voltando a se aproximar dos R$ 4,20 depois de disparar a quase R$ 4,30 na semana passada, com a sinalização do Banco Central de que vai encerrar o ciclo de cortes da Selic a novas mínimas históricas elevando o interesse pela moeda brasileira.
O Banco Central reduziu ontem (5) a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual a nova mínima histórica de 4,25% ao ano, e indicou expressamente o fim do atual ciclo de cortes na taxa básica de juros, em meio à leitura de que os ajustes já feitos ainda vão surtir efeito na economia.
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A decisão vem após outros quatro cortes feitos na Selic anteriormente, de 0,5 ponto cada, medida que vem impulsionado desde o ano passado, já que a redução do diferencial de juros entre Brasil e outros emergentes diminui o interesse dos investidores estrangeiros pelo real.
Às 10:19, o dólar recuava 0,14%, a R$ 4,2331 na venda, o que, segundo Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais, é uma movimentação que reflete a reação dos investidores ao posicionamento do BC.
O principal contrato de dólar futuro operava em queda de 0,54% neste pregão, a R$ 4,217.
Nos mercados globais, o dólar tinha desempenho misto ante moedas latinas, mas perdia contra o iene chinês e o dólar australiano após a China dizer que vai cortar tarifas sobre produtos norte-americanos.
O Ministério das Finanças da China afirmou em comunicado que, a partir de 14 de fevereiro, tarifas adicionais aplicadas sobre alguns bens dos Estados Unidos serão cortadas de 10% para 5% e outras de 5% para 2,5%, em medida que, segundo nota da Correparti Corretora, também impulsionava a demanda pelo real.
Entre 11h30 e 11h40 de hoje (6), o Banco Central ofertará até 13 mil contratos de swap para rolagem do vencimento de abril de 2020.
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