O dólar à vista finalmente quebrou uma série de 12 altas consecutivas e fechou em baixa moderada ante o real hoje (6), mas ainda assim acumulou a maior valorização semanal desde novembro do ano passado, depois de dias de forte tensão por causa do coronavírus, ampliada por questionamentos do mercado acerca do modus operandi de atuação do Banco Central no câmbio.
Apesar do alívio no mercado à vista, a taxa do dólar futuro seguiu em alta, aproximando-se de R$ 4,68 na máxima da sessão, seguindo o mau humor dos demais mercados de câmbio em mais um dia de forte aversão a risco em todo o mundo.
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Às 17h11h, o dólar futuro de maior liquidez mostrava alta de 0,41%, a R$ 4,6350, depois de bater R$ 4,6785 no pico da sessão.
Já o dólar negociado no mercado à vista, que encerra às 17h, caiu 0,36%, a R$ 4,6344 na venda, depois de disparar 8,13% em 12 pregões consecutivos de valorização.
Na semana, o dólar à vista saltou 3,42%, maior ganho percentual desde a semana finda em 8 de novembro de 2019 (+4,34%).
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O Banco Central vendeu nesta sexta-feira US$ 2 bilhões em contratos de swap cambial tradicional, elevando o total colocado em apenas dois dias a US$ 5 bilhões.
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