O dólar fechou em queda de mais de 1% ante o real hoje (7), voltando à casa de R$ 5,22 depois de ter ficado perto de R$ 5,30 ontem (6), em meio a um dia de fraqueza da moeda norte-americana no mundo após investidores terem adotado um tom mais positivo sobre progressos no combate à pandemia.
A queda foi ajudada ainda por leilão extraordinário de contratos de swap cambial tradicional pelo Banco Central. A venda desse derivativo equivale a uma colocação de dólar no mercado futuro. O BC aceitou propostas equivalentes a US$ 165 milhões (de uma oferta de US$ 500 milhões), depois de pela manhã vender US$ 230 milhões em operação de rolagem (lote total de US$ 500 milhões).
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O dólar à vista caiu 1,20%, a R$ 5,2283 na venda. Na B3, o dólar futuro tinha queda de 1,13%, a R$ 5,2360.
No exterior, o dólar cedia 2,1% ante o rand sul-africano e 1,2% contra o peso mexicano. O índice do dólar contra uma cesta de seis moedas de países desenvolvidos perdia 0,8%.
O apetite por risco voltou ao mercado de moeda na esteira da informação de que o Estado de Nova York – epicentro da pandemia de coronavírus nos Estados Unidos – está se aproximando de uma estabilização no número de pacientes hospitalizados. O fôlego dos mercados, porém, diminuiu, e Wall Street acabou fechando em queda ao fim de um volátil pregão.
“Acho que o mercado de moedas acabou compensando um pouco o atraso recente, já que nos últimos dias o dólar seguiu em alta no mundo apesar da tentativa de recuperação das bolsas”, disse Roberto Serra, gestor sênior de câmbio da Absolute Investimentos.
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Desde 27 de março, o S&P 500, da bolsa de Nova York, sobiu 4,6%, enquanto o índice do dólar contra uma cesta de moedas de países desenvolvidos ganhou 1,5%. No Brasil, a moeda se apreciou 2,38% nesse período.
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