Michael Jordan e Jordan Brand, sua marca da Nike, se comprometeram a investir US$ 100 milhões nos próximos dez anos em organizações dedicadas à igualdade racial, justiça social e acesso à educação, tornando-se a maior doação corporativa para a causa depois da morte de George Floyd.
“A Jordan Brand somos nós, a comunidade negra”, começa a declaração. “Até que o racismo arraigado que promove o fracasso das instituições de nosso país seja completamente erradicado, permaneceremos comprometidos em proteger e melhorar a vida das pessoas negras”.
Muitas outras celebridades e empresas doaram para a causa da igualdade racial, mas nenhuma chegou perto da Jordan Brand: a Amazon, a segunda maior empresa dos EUA, doou US$ 10 milhões, mesma quantia do Facebook, que faturou US$ 71 bilhões em receitas no ano passado.
A doação será fornecida conjuntamente pela Nike (que anunciou uma ajuda de US$ 40 milhões nesta manhã), pela Jordan Brand e pelo bilionário Michael Jordan, cofundador da marca.
“Ainda temos mais trabalho a fazer para gerar um impacto real na comunidade negra. Nós assumimos e abraçamos a responsabilidade”, disse o presidente da Jordan Brand, Craig Williams, no comunicado.
A Jordan Brand foi cofundada pela Nike e Michael Jordan em 1984 para criar calçados que Jordan usaria durante suas temporadas na NBA e estariam disponíveis para compra pelos consumidores. A receita da marca em 2019 foi de US$ 3,14 bilhões.
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Michael Jordan, 57 anos, é o atleta mais rico do mundo, segundo a Forbes, com um patrimônio líquido de US$ 2,1 bilhões. Ele é considerado o melhor jogador de todos os tempos da NBA, conquistando seis títulos pelo Chicago Bulls, segundo a Forbes. Enquanto jogava, o atleta ganhou US$ 90 milhões, mas faturou US$ 1,7 bilhão depois da aposentadoria da NBA. Os rendimentos vieram da Nike e de outros parceiros corporativos, como Hanes e Gatorade.
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