
Segundo a pesquisa, países com maior preconceito de gênero têm menos mulheres nas carreiras de exatas
Uma pesquisa da Universidade Carnegie Mellon apontou as 25 línguas que contêm mais preconceito de gênero. De acordo com o estudo, o inglês ocupa um lugar alto na lista, sugerindo que falar a língua pode realmente moldar comportamentos, em vez de apenas refletir realidades e acontecimentos diários. Além disso, a pesquisa revelou que os países com maior preconceito de gênero têm menos mulheres nas carreiras de exatas.
A Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Dietrich, da Carnegie Mellon, examinou os efeitos da linguagem nos estereótipos de carreira por gênero. Os autores do estudo, Molly Lewis e Gary Lupyan, analisaram a forma como as palavras coexistem com homens e mulheres. Por exemplo, quantas vezes “mulher” está associada à “casa”, “filhos” e “família” e quantas vezes “homem” está associado a “trabalho”, “carreira” e “negócios”.
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Os 25 idiomas, do mais tendencioso a carreiras masculinas para o menos, são:
- Dinamarquês
- Alemão
- Norueguês
- Holandês
- Romeno
- Inglês
- Hebraico
- Sueco
- Mandarim
- Persa
- Português
- Hindi
- Italiano
- Finlandês
- Francês
- Coreano
- Espanhol
- Indonésio
- Árabe
- Japonês
- Croata
- Turco
- Filipino
- Polonês
- Malaio
Conforme publicado pela Fast Company, o estudo apontou mais preconceito de gênero em idiomas que contêm palavras diferentes para versões masculinas e femininas referentes à mesma profissão, como por exemplo, “comissário de bordo” e “comissária de bordo”.
“O que não é óbvio é que muitas informações contidas na linguagem, incluindo sobre estereótipos culturais, ocorrem não como declarações diretas, mas relacionadas em larga escala entre as palavras”, disse o coautor Lupyan.
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