As concentrações de gases de efeito estufa atingiram um novo recorde em 2019 e voltaram a aumentar neste ano, apesar de se esperar uma queda de emissões em resultado dos lockdowns da Covid-19, disse a Organização Meteorológica Mundial (OMM) hoje (23) em um alerta contra a omissão.
Muitos cientistas esperam a maior queda anual nas emissões de carbono em gerações neste ano, já que as medidas para conter o coronavírus deixaram aviões no chão, barcos atracados e trabalhadores em casa.
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Mas a OMM descreveu a redução projetada para 2020 como “uma piscadela” e disse que o impacto resultante das concentrações de dióxido de carbono que contribuem para o aquecimento global não será maior do que as flutuações anuais normais.
“…. no curto prazo, o impacto dos confinamentos da Covid-19 não pode ser diferenciado da variabilidade natural”, disse o Boletim dos Gases de Efeito Estufa da OMM.
O relatório anual divulgado pela agência da Organização da Nações Unidas (ONU), sediada em Genebra, mede a concentração atmosféricas dos gases – dióxido de carbono, metano e óxido nítrico – que estão aquecendo o planeta e desencadeando eventos climáticos extremos.
Os níveis de dióxido de carbono, produto da queima de combustíveis fósseis que é o maior contribuinte para o aquecimento global, atingiram o novo recorde de 410,5 partes por milhão em 2019, informou o relatório.
O aumento anual é maior do que o do ano anterior e supera a média da última década. (Com Reuters)
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