Assine
  • |BrandVoice
  • |Carreira
    • C-Suite
    • Leading the future
  • |Colunas
  • |Eventos
  • |Forbes Agro
    • Agroround
  • |Forbes Cast
  • |Forbes Collab
  • |Forbes Life
  • |Forbes Money
    • Forbes MKT
    • Bilionários
  • |Forbes Motors
  • |Forbes Mulher
    • Minha Jornada
    • Mulheres de sucesso
  • |Forbes Saúde
  • |Forb(ESG)
    • Schneider Electric Voice
  • |Forbes Store
  • |Forbes Tech
  • |Forbes WSB
  • |Geral
  • |Infomercial
  • |Listas
    • Agro100
      • Agro100 2023
      • Agro100 2022
    • Bilionários Brasileiros
      • 2023
      • 2022
      • 2021
    • Bilionários do mundo
      • BILIONÁRIOS DO MUNDO 2024
      • Bilionários do mundo 2023
      • Bilionários do mundo 2022
    • Forbes 50+
      • Forbes 50+ 2024
      • FORBES 50+ 2023
      • Forbes 50+ 2022
      • Forbes 50+ 2021
    • Heart Billions
    • Melhores CIOs do Brasil 2024
    • Mulheres de sucesso
    • Under 30
      • Under 30 2024
      • Under 30 2023
      • Under 30 2022
      • Under 30 2021
      • Under 30 2020
      • Under 30 2019
      • Under 30 2018
      • Under 30 2017
      • Under 30 2016
      • Under 30 2015
      • Under 30 2014
  • |Últimas notícias
  • |Under 30
    • Under 30 2024
    • Under 30 2023
    • Under 30 2022
    • Under 30 2021
    • Under 30 2020
    • Under 30 2019
    • Under 30 2018
    • Under 30 2017
    • Under 30 2016
    • Under 30 2015
    • Under 30 2014
  • |Anuncie na Forbes Brasil
  • |ASSINE
  • |Fale conosco
  • |Newsletter
  • |Sobre a Forbes
  • |Termos e condições
  • |Revista digital
    Seja um assinante

Início / Forbes Tech / Adolescência: o Perigo Invisível das Redes Sociais para os Jovens

Adolescência: o Perigo Invisível das Redes Sociais para os Jovens

Um estudo da Universidade de Oxford, publicado em 2024, revelou que adolescentes que passam mais de três horas por dia nas redes têm 60% mais chances de desenvolver depressão

Iona Szkurnik
01/04/2025 Atualizado há 1 mês
Capa da série Adolescência, da Netflix
Divulgação
"Adolescência" chegou à casa do primeiro-ministro britânico Keir Starmer, que a assistiu com seu filho e sua filha adolescentes

Acessibilidade

 

 

Nos últimos anos, as redes sociais — a face mais onipresente e insidiosa da tecnologia no cotidiano dos jovens — passaram de entretenimento inofensivo a influenciadoras silenciosas do comportamento adolescente. A série “Adolescência”, da Netflix, acende um alerta importante sobre esse impacto: a cultura digital está reconfigurando a formação emocional e psicológica de uma geração inteira. E escancara um problema que governos e big techs preferem ignorar: o ambiente online, sem mediação ou regulação, pode ser profundamente nocivo para crianças e adolescentes.

Como mãe de dois adolescentes, assisti à série com um nó na garganta. A trama, que envolve um garoto de 13 anos acusado de um assassinato brutal — potencialmente influenciado por ideologias misóginas encontradas na internet —, reflete o pesadelo moderno que muitas famílias enfrentam. O acesso irrestrito a conteúdos tóxicos, a normalização da violência e a construção de comunidades extremistas nos cantos escuros da internet não são mais possibilidades distópicas. São realidades cotidianas.

Leia também

  • Foto de uma pessoa solicitando que o ChatGPT gere uma imagem no estilo "studio ghibli"
    Colunas

    Na era da IA, Proteger Autores É Crucial para o Futuro da Inovação

  • Mulher de negócios no topo de um prédio corporativo
    Carreira

    Quem Vai Lavar a Louça se Eu Quiser Construir Um Império?

  • Imagem ilustrativa de um "homem-máquina" dando as costas para a inovação
    Colunas

    O Brasil Está Pronto Para Enterrar a Inovação em IA?

A adolescência hackeada

A adolescência já é, por natureza, uma fase de intensa transformação: física, emocional e social. O cérebro ainda está em formação, a identidade busca se afirmar e o pertencimento a grupos se torna vital. Justamente nesse momento de extrema maleabilidade, operam algoritmos desenhados para capturar atenção e manipular comportamento — muitas vezes sem qualquer critério de segurança.

As plataformas sabem exatamente como manter um adolescente rolando a tela: sugerem conteúdos cada vez mais extremos, reforçam padrões inalcançáveis de sucesso, beleza e performance e promovem a comparação constante. O resultado? Uma explosão de crises de identidade, ansiedade, raiva e solidão.

“Adolescência” escancara esse cenário. E deixa uma pergunta no ar: quem se responsabiliza por isso?

O silêncio confortável das Big Techs

A resposta mais honesta? Quase ninguém. As chamadas Big Five — Apple, Google, Meta, X e Microsoft — continuam operando com ampla margem para negligenciar seus impactos. Apesar de uma avalanche de estudos que apontam os danos à saúde mental dos jovens, as plataformas seguem priorizando métricas de engajamento. Um estudo da Universidade de Oxford, publicado em 2024, revelou que adolescentes que passam mais de três horas por dia nas redes têm 60% mais chances de desenvolver depressão. A American Psychological Association também apontou que a exposição prolongada a conteúdos nocivos aumenta a ansiedade e derruba a autoestima.

Mesmo diante de dados alarmantes, o que vemos são notas institucionais vazias, termos de uso ineficazes e resistência sistemática à regulação. A resposta padrão é sempre a mesma: “estamos comprometidos com a segurança dos nossos usuários” — enquanto os algoritmos seguem operando no escuro.

Avanços tímidos e resistência poderosa

Países como França, Austrália e Brasil já adotaram restrições ao uso de celulares em escolas, e o Reino Unido discute limitar o acesso de menores às redes sociais. A União Europeia avança com o Digital Services Act, que exige maior transparência algorítmica e medidas protetivas para menores. Mas nos Estados Unidos — onde estão sediadas as principais plataformas — qualquer tentativa de controle é enfrentada com lobbies intensos.

No meio disso, quem protege os jovens?

O papel das famílias, da sociedade e das lideranças

Não podemos esperar que essas empresas mudem por vontade própria. Como mãe, me pergunto todos os dias: como proteger meus filhos em um ambiente desenhado para capturá-los?

A resposta passa por três frentes: supervisão ativa, diálogo constante e, principalmente, pressão pública por regulação responsável. Os celulares não são apenas ferramentas de socialização: são portais para narrativas, valores e estímulos que moldam identidades. A mediação adulta, com empatia e consciência, nunca foi tão essencial.

Mas não basta transferir a responsabilidade para as famílias. Precisamos de líderes públicos, educadores, empreendedores e investidores comprometidos com um ecossistema tecnológico mais saudável. Iniciativas como a regulação algorítmica, a criação de plataformas educativas seguras e o investimento em tecnologias com design ético não são utopias: são caminhos possíveis — e urgentes.

O futuro exige ação imediata

A frase mais impactante da série ecoa na minha mente: “Leva uma vila para criar uma criança, mas também leva uma vila para destruí-la.” Hoje, essa vila está sendo dominada por sistemas opacos que exploram vulnerabilidades humanas — especialmente as dos mais jovens.

Já passou da hora de mudarmos esse jogo. Se queremos preservar a sanidade mental da próxima geração, precisamos tratar as redes sociais como o que elas são: poderosas ferramentas que exigem responsabilidade, limites e transparência. Esse obrigação deve começar do topo — com as empresas que lucram com a atenção e a inocência das nossas crianças — e se estender a todos nós. A cultura da negligência precisa dar lugar a uma nova cultura: a do cuidado.

Escolhas do editor

  • Escolhas do editor

    As 50 Melhores Praias do Mundo em 2025

  • forbes wall street bancos
    Carreira

    Semanas de Trabalho com Mais de 100 Horas Levam Jovens Funcionários de Bancos ao Limite

  • Escolhas do editor

    Think Tank de Mulheres do Agro da Forbes Brasil se Reúne Durante a Agrishow

Iona Szkurnik é fundadora e CEO da Education Journey, plataforma de educação corporativa que usa Inteligência Artificial para uma experiência de aprendizagem personalizada. Com mestrado em Educação e Tecnologia pela Universidade de Stanford, Iona integrou o time de criação da primeira plataforma de educação online da universidade. Como executiva, Iona atuou durante oito anos no mercado de SaaS de edtechs no Vale do Silício. Iona é também cofundadora da Brazil at Silicon Valley, fellow da Fundação Lemann, mentora de mulheres e investidora-anjo.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

Siga o canal da Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias de empreendedorismo, carreira, tecnologia, agro e lifestyle.

Tópicos

  • adolescência
  • cibersegurança
  • Instagram
  • Iona Szkurnik
  • redes sociais
  • saude mental
  • TikTok
  • X

As mais lidas agora

  • Lady Gaga integrou a lista Forbes dos músicos mais bem pagos da última década
    Forbes Mulher

    Como Lady Gaga Construiu Sua Fortuna Bilionária?

  • O gaslighting muitas vezes tem raízes na desigualdade e em estereótipos de gênero usados para manipular a realidade da vítima
    Carreira

    Como Identificar se Você Está Sofrendo Gaslighting – do Trabalho À Vida Amorosa

  • Rolex
    Forbes MKT

    Como a Rolex Domina o Mercado de Luxo por mais de 100 anos?

  • Forbes WSB - Wine, Spirits and Beers

    O Storytelling por trás dos Vinhos de Luxo Latino-Americanos

Últimas Notícias

  • Magazine Luiza

    Magazine Luiza Amarga Queda de Mais de 60% no Lucro do 1º Tri

  • balanços

    Embalado por Balanços e Cenário Internacional, Ibovespa Avança 2%

  • Venda de Carne Bovina do Brasil Aos EUA Dispara em Abril, Diz Abiec

  • Foto: Scott Olson/Getty Images

    Trump Critica Powell por Não Cortar Juros e Minimiza Risco de Inflação

  • Bitcoin rompe a barreira dos US$ 100 mil (Foto: Agustin Marcarian / Reuters)

    Acordo Comercial entre EUA e Reino Unido Faz Bitcoin Superar US$ 100 Mil

  • Jorge Adorno/Reuters

    China Retoma Embarques de Soja Brasileira de 5 Empresas Antes de Visita de Lula, Diz Fonte

Conteúdo publicitário

Membros Forbes Brasil
Faça seu login e leia a edição digital diretamente em seu dispositivo. Apenas para assinantes.
Seja um assinante→

Capa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes

Seja um assinante →
logo Forbes
   — @forbesbr
  — @forbesbr
  — @forbesbr
  — yt/forbesbr
  — forbes brasil
Forbes Br.
+ Sobre nós
+ Forbes Store
+ Revista digital
+ Anuncie
+ Contato
Links úteis
+ Política de Privacidade
+ Newsletter
logo Terra
Cotações por TradingView

© Forbes 2025. Todos os direitos reservados.