A Archer Daniels Midland divulgou hoje (29) seu balanço do primeiro trimestre e superou as projeções do mercado, ajudada pelo fortalecimento das áreas de agronegócios, oleaginosas e nutrição.
A empresa sediada em Chicago disse que o lucro operacional de seus serviços de agronegócio e do segmento de oleaginosas – o maior da companhia – avançaram 1,2% no primeiro trimestre, para US$ 422 milhões, enquanto o lucro da unidade de nutrição teve salto de 75,3%.
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A ADM e outras empresas do setor, como Bunge e Cargill, têm procurado se afastar de ativos com margens mais baixas, à medida que sofrem com um prolongado excesso de oferta agrícola.
As empresas também têm se concentrado em investir em negócios com margens potencialmente altas, como ingredientes alimentícios e aromatizantes.
Os resultados da ADM no primeiro trimestre abrangem um período em que a pandemia de coronavírus começava a se espalhar rapidamente pelos Estados Unidos, mas não as últimas semanas, quando os contratos futuros do petróleo chegaram a ser negociados em território negativo.
O balanço também oferece as primeiras impressões sobre como a pandemia está afetando as maiores tradings de grãos do mundo diante das quebras nas cadeias de oferta de alimentos, com o fechamento de plantas processadoras de carnes nos EUA, a destruição de safras e o abate de animais por produtores e o contágio de milhares de funcionários do setor pelo coronavírus nos EUA.
O lucro líquido da ADM avançou para US$ 391 milhões, ou US$ 0,69 por ação, no trimestre encerrado em 31 de março, ante US$ 233 milhões (ou US$ 0,41 por ação) em igual período do ano anterior.
Em base ajustada, a companhia reportou um lucro de US$ 0,64 por ação, superando a média das estimativas de analistas (US$ 0,55 por ação), segundo dados da IBES, da Refinitiv.
As receitas da ADM caíram 2,2%, para cerca de US$ 15 bilhões. (Com Reuters)
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