Um dos principais assuntos do dia no mercado brasileiro é a ata do Copom. O documento detalhando a decisão, que levou a Selic para 3% a.a,. indicou que a instituição está bem mais inclinada a um novo corte da mesma magnitude, 0,75b.p..
Uma das críticas para a taxa de juros muito baixa foi debatida, mas o peso da questão do fluxo de recursos para países emergentes foi minimizado. Segundo a instituição, apenas uma solidez maior fiscal conseguiria represar uma quantidade maior de recursos. Em outras palavras, o Banco Central novamente indicou a importância do prosseguimento das reformas econômicas no Congresso. Com o país evoluindo nesse sentido, conseguiria manter taxas de juros mais baixas no longo prazo.
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A ata novamente toca em pontos como a fragilidade da inflação no curto prazo, mas aponta que um dos principais fatores deflacionários no 1º semestre, o choque de petróleo, deve ser invertido no restante do ano. A projeção do Banco Central é de uma alta de 40% até o final de 2020. Vale a pena acompanhar nos próximos indicadores. Ao contrário da desvalorização cambial que está passando quase despercebida no IPCA, o petróleo tem provocado uma deflação considerável.
No exterior, os mercados estão divididos entre um sentimento negativo e um positivo. O pessimismo se deve a nova onda de contaminação de coronavírus em países que estão reabrindo sua economia. Na outra direção, contribui o fato do Banco Central da Inglaterra afirmar que podem ter juros negativos por um longo período, e também a sinalização positiva do governo chinês após a cobrança dos Estados Unidos.
O gabinete da China anunciou que vai isentar mais produtos dos EUA de tarifas punitivas impostas durante a disputa comercial entre os dois países, a partir da próxima terça-feira (19).
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