Com boa parte dos programas de TV e jornais dissecando o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, a semana começa com seu reflexo nas bolsas.
Alguns pontos devem ser guias, o primeiro que o vídeo reforça a imagem de Jair Bolsonaro com sua base, e também piora com quem já não o apoia. O material serve como catalisador para reorganizar seus apoiadores.
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A segunda dimensão e, bem preocupante, envolve a piora nas tensões institucionais, principalmente com o STF. O ponto do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre os ministros do Supremo e a do próprio Bolsonaro sobre governadores criam ruído.
Mais um ponto, que também foi reforçado pela entrevista do ex-ministro Sergio Moro ao “Fantástico”, a gravação reforça a narrativa de Moro e há procuradores que veem um quadro mais grave para o presidente com o que há de prova até aqui.
Por fim, algo que certamente capturou a atenção de investidores é o plano Pró-Brasil, Bolsonaro diz que Paulo Guedes é “o ministro mais importante nessa missão”, mas vemos que diversos ministros não concordam com a atual condução do ministro. Não precisamos ir longe para lembrar os danos que um “fogo-amigo” ministerial pode causar. Joaquim Levy era abertamente criticado por outros ministro no governo Dilma, e quando falava de reforma da previdência era desmentido pelo próprio ministro da Previdência.
No exterior, a decisão do Japão de suspender o estado de emergência de alguns territórios locais, impulsiona mercados no começo da semana. O país foi um dos primeiros a ser atingido, fez o isolamento, reabriu e teve que voltar ao isolamento após uma nova onda de contágios preocupar a população.
Vale ressaltar que o conflito geopolítico entre EUA e China, com foco em Hong Kong, permanece no radar. Os protestos voltaram e existem manifestações públicas negativas de ambos os lados sobre o conflito.
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