O Credit Suisse ainda acredita que o dólar tocará R$ 6,20 no curto prazo e diz não estar pronto para “jogar a toalha” sobre estratégia de preterir o real ante outras divisas emergentes, já que o mantém na lista de divisas fiscal ou politicamente expostas, classificando a moeda brasileira como “tóxica”.
No mundo emergente, o banco prefere rublo russo, won sul-coreano e rupia indonésia ante rand sul-africano, peso mexicano e o real.
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“Embora reconheçamos o avanço desse último (o real), não estamos prontos para jogar a toalha sobre essa estratégia ainda”, disseram estrategistas do banco em relatório hoje (20).
“Nossas visões não mudaram. Continuamos pessimistas com o real, com meta inalterada de dólar a R$ 6,20”, acrescentaram.
Em relatório do dia 13 deste mês, o Credit Suisse disse que via o dólar chegando a R$ 6,20.
O banco classifica o real como uma moeda “tóxica” –junto com o peso mexicano– ao citar que o peso colombiano, a despeito do recente colapso dos preços do petróleo, tem operado mais em linha com moedas “saudáveis” de exportadores de petróleo, como o rublo russo.
O dólar operava hoje em queda de 1,3%, a R$ 5,6856 e acumulou baixa de 2,38% entre a máxima recorde de fechamento (R$ 5,9012, alcançada no último dia 13) e o fechamento da véspera (R$ 5,7609).
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Mas o real ainda tem o pior desempenho global no ano, com desvalorização nominal de 29,4% ante o dólar. (Com Reuters)
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