A semana no Brasil terá o resultado do IPCA de maio, que será divulgado na quarta-feira (10), no centro do holofote. Com projeções de um quadro deflacionário, o indicador ganha bastante importância. O indicador já apontou deflação em abril e no IPCA-15 de maio.
Certamente ele pressionará precificações da próxima reunião do Copom, no dia 17 de junho. Com o governo garantindo subsídios para a energia elétrica, foi garantida a bandeira verde (menor cobrança) até o final de 2020. Pelo que observamos no mercado, poucos comerciantes conseguiram fazer algum repasse do câmbio acima de R$ 5 nos últimos meses, o que afastou o contágio por esse canal. Assim, a projeção atual do Boletim Focus de 1,53% de IPCA para o ano, pode sofrer uma pressão para baixo ainda maior.
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Outro destaque fica com a balança comercial, que será divulgada hoje (8). Vale se atentar ao ritmo do comércio com os países que já estão em etapas mais avançadas da reabertura. Destaque para o nosso principal parceiro comercial, a China.
No exterior, a decisão do Fed, também na quarta-feira, é o grande evento da semana. Mais do que medidas pontuais, a sinalização futura ganha peso em junho. No caso da instituição acenar que manterá a taxa de juros baixa por um período muito prolongado, como foi o caso do Banco Central Europeu, estaríamos diante de uma janela de oportunidade maior para os bancos centrais de países emergentes cortarem juros. Incluindo o brasileiro.
Na Europa, teremos mais uma leitura do PIB do primeiro trimestre, e ainda um discurso da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde no Parlamento Europeu.
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